Apresentação: Nos últimos anos, o reconhecimento e a proteção dos direitos da população LGBTQ+ têm sido temas centrais em debates sociais e políticos ao redor do mundo. Entre esses direitos, o acesso à saúde é fundamental, porém, a realidade dessa população apresenta desafios específicos na saúde. Alguns desses desafios incluem: distintas formas de violências e discriminação, falta de sensibilidade dos profissionais, lacunas de atenção aos diversos gêneros e isolamentos sociais que prejudicam o direito à saúde física e emocional da população. O objetivo desde estudo é enfatizar a importância do direito à saúde e os desafios vivenciados pela população LGBTI+ abrangendo perspectivas de mudanças. Desenvolvimento do trabalho : Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, abrangendo artigos publicados entre 2020 a 2023. As bases de dados consultadas incluem MEDLINE, Scopus e o portal de periódicos da CAPES. Os descritores utilizados na pesquisa foram: Desafios; Saúde; População; LGBTQ+. Resultados: Os resultados revelaram uma série de desafios enfrentados por essa população em acessar serviços de saúde adequados. Mediante a isso, foi observado que frequentemente enfrentam discriminação e estigma por parte de profissionais de saúde e da sociedade, o que pode resultar em uma hesitação em buscar cuidados de saúde. Além disso, identificou-se que existem falhas na prestação de serviços com poucos recursos para atuar no atendimento social. Tal fato implica diretamente na saúde física e emocional, sendo considerado um problema de saúde pública. Em suma, as pesquisas evidenciaram a importância de implementações de políticas e práticas que garantam o acesso equitativo a serviços de saúde para pessoas LGBTQ+, tendo por exemplo formação continuada para profissionais de saúde, criação de espaços seguros e acolhedores de humanização. Considerações finais: O direito à saúde como um direito humano fundamental deve ser acessível a todos. Mediante os obstáculos encontrados, as políticas antidiscriminatórias são imprescindíveis para assegurar que todos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, possam desfrutar plenamente do direito à saúde. Somente assim, as perspectivas de avanço serão estabelecidas para promover inclusão, bem- estar e equidade.