Apresentação: Este estudo examina as desigualdades assistenciais na saúde, com um enfoque específico nas repercussões étnico-raciais que afetam a saúde das mulheres negras idosas. O objetivo é identificar as barreiras enfrentadas por esse grupo e propor estratégias para melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde.
Desenvolvimento do Trabalho: Utilizando uma abordagem metodológica mista, os pesquisadores combinaram análise quantitativa de dados demográficos e de saúde com entrevistas qualitativas em profundidade. Os dados quantitativos foram extraídos de pesquisas nacionais sobre saúde, permitindo a identificação de padrões e tendências. As entrevistas qualitativas foram realizadas com mulheres negras idosas em São Paulo, explorando suas experiências pessoais, as barreiras enfrentadas no acesso aos serviços de saúde, e suas percepções sobre as relações étnico-raciais.
Resultados: Os resultados evidenciaram várias barreiras significativas:
Considerações Finais: As conclusões do estudo destacam a necessidade urgente de políticas e intervenções para mitigar as disparidades no acesso à saúde para mulheres negras idosas. Recomenda-se a promoção de serviços de saúde culturalmente sensíveis, capacitação dos profissionais de saúde em questões étnico-raciais, combate à discriminação e a implementação de políticas econômicas que garantam acesso equitativo. Aumentar a representatividade de profissionais de saúde negros é essencial para criar um ambiente mais inclusivo e respeitoso.