IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO PRECOCE DA DETERIORAÇÃO CLÍNICA EM UMA UNIDADE DE INTERNAÇÃO ADULTO

  • Author
  • Deise Mara Corrêa da Silva
  • Co-authors
  • Claudia Maria Messias , Ana Clementina Vieira de Almeida , Angélica Santos de Souza , Rodrigo Monteiro dos Santos Bandeira , Larissa Gonçalves Aquino , Alexandra Maria de Almeida Bellosi , Jéssica Martins de Almeida , Daniele de Amorim Pires Moreth
  • Abstract
  • A identificação precoce de sinais de agravamento clínico em pacientes hospitalizados é essencial para garantir uma resposta rápida e efetiva da assistência de enfermagem, elevando os padrões de segurança e da qualidade do cuidado. Alterações nos parâmetros considerados vitais podem servir como sinais de alerta para a equipe de saúde, permitindo uma resposta precoce e intervenções adequadas na prevenção de eventos críticos.  Objetivo: relatar a experiência da implementação do “Protocolo de Prevenção Precoce da Deterioração Clínica” em uma Unidade de Internação Adulto e promover debates e reflexões sobre suas dificuldades e potencialidades em relação à equipe de enfermagem e à segurança do paciente. Método: Relato de experiência da implementação do “Protocolo de Prevenção Precoce da Deterioração Clínica” em uma Unidade de Internação Adulto de um Hospital Estadual do Estado do Rio de Janeiro, durante o período de 2022 a 2023. Desenvolvimento:  O “Protocolo de Prevenção Precoce da Deterioração Clínica” utiliza uma escala de pontos (escores) baseada nos parâmetros vitais do paciente para identificar anormalidades clínicas. Sete parâmetros compõem a escala de monitoramento: frequência respiratória, saturação de oxigênio, oxigenioterapia suplementar, temperatura, pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e nível de consciência. A avaliação regular desses parâmetros permite revisar o plano de cuidados do paciente, contribuindo para a segurança e prognóstico positivo. Ao verificar esses parâmetros com regularidade, é possível avaliar e revisar o plano de cuidados do paciente, contribuindo para a segurança e o prognóstico positivo. Resultados: Após a implementação do Protocolo, houve redução dos óbitos nas enfermarias e aumento das transferências para a Terapia Intensiva. Essa percepção destaca a relevância do protocolo na melhoria dos desfechos clínicos e na qualidade do atendimento prestado aos pacientes. A intervenção da equipe, baseada nos parâmetros obtidos pelo Protocolo, resultou na redução da ocorrência de parada cardiorrespiratória, favorecendo a sobrevida dos pacientes. Identificou-se a necessidade de maior envolvimento da equipe na utilização do protocolo, permitindo avaliação mais precisa e segura dos pacientes. O papel dos enfermeiros e técnicos de enfermagem é fundamental, enfatizando sua responsabilidade e empoderamento na identificação e reconhecimento antecipado de complicações, bem como na definição e implementação das ações de cuidados para a segurança do paciente. Considerações Finais: Os resultados evidenciam que o “Protocolo de Prevenção Precoce da Deterioração Clínica” possui potencial para aprimorar a qualidade da assistência de enfermagem. Sua aplicabilidade contribuiu para a segurança do paciente, a capacitação da equipe de enfermagem e a definição do papel do enfermeiro no cuidado à saúde.

  • Keywords
  • Deterioração, Unidade de Internação, Intervenção
  • Subject Area
  • EIXO 2 – Trabalho
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