Introdução: A odontologia por fazer parte da ciência, torna-se um reflexo das inovações modulada pela ciência. A cada ano que passa são implementadas nos trabalhos odontológicos diversas técnicas, materiais, e tudo fruto do resultado das grandes transformações que ciência vem passando. Dentre as áreas que vem se destacando na odontologia, damos ênfase a endodontia, que nas últimas décadas obteve avanços significativos que seja pelos equipamentos de alta tecnologia, limas com materiais com alta flexibilidade e com menor índice de fratura, nos cimentos endodônticos, e nas substâncias irrigadoras entre elas o ozônio. O ozônio (O3) é substância química que é encontrada na atmosfera, apresentando-se no aspecto de gás, o seu uso é conhecido como ozonioterapia, pois é uso terapêutico alternativo. No início do século XIX o cientista Christian Friedrich Schönbein, realizou diversos estudo com a então substância, que ainda não tinha nome, o qual batizou com o nome de “ozônio” que tem com origem etimológica do grego “ozein”, que traduzido para o português como “cheirar”, por conta de seu odor extremamente forte. A sua utilização na área da saúde teve início nos meados de 1857 quando o engenheiro o Werner Von Siemens fez o primeiro protótipo gerador de ozônio, dando origem ao primeiro ozonizador que se tem conhecimento. A partir deste momento estimou estudos da aplicação de ozônio em diversos tratamentos da medicina, entre suas aplicabilidades ficou evidente na Primeira Guerra Mundial no tratamento das feridas de combatentes de guerra, por conta ótimo resultado e praticidade. Muitos dos médicos militares desconheciam naquele período o tratamento com o ozonioterapia e quando conheceram ficaram espantados com os resultados apresentado em campo de guerra com soldados feridos. Na odontologia a ozonioterapia desencadeou excelente resposta no tratamento odontológico na redução das doenças periodontais e gengivais, comparado com outras substâncias apresentou-se sendo mais eficaz comparado a clorexidina, apresentado em diversos tratamentos odontológicos respostas satisfarias colocando-a com forte potencial na inclusão. Na área da endodontia um dos reflexos das inovações, foi inclusão do ozônio na parte do tratamento endodôntico, a irrigação com o intuito a sanificação dos canais radiculares. Metodologia: Para a elaboração deste estudo foi realizada uma busca nas bases de dados, Science Direct, Scielo e Pubmed. Foram impostos limites de pesquisa com descritores, selecionando artigos de idioma inglês e português entre os anos de 2009 a 2023 a partir das palavras-chaves: terapia endodôntica, ozonioterapia e odontologia.
Desenvolvimento e Discussão: No Brasil o reconhecimento da prática ozonioterapia foi em 2015 pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), por conta disto seu uso entre os cirurgiões-dentistas é pequeno, da mesma forma existe pouco estudos acadêmicos na odontologia que comprovem sua eficiência. Mas sabe-se de sua eficiência devido a utilização em outras áreas da saúde, o qual implementaram o ozônio nas suas condutas terapêuticas. A ozonioterapia como aplicação na área da saúde é recente, embora tenha sido atualmente tema bastante discutido no âmbito acadêmico. Ainda como substância para utilização em tratamentos, o ozônio pode apresentar três formas mais comuns, a primeira delas gás propriamente dito, água ionizadas e óleo, ambas as formas podem ser também implementadas no tratamento endodôntico. A endodontia terapêutica tem como objetivo reestabelecer as funções fisiológicas e estruturais dos canais dentário, com instrumentos e técnicas que possam fazer a sanificação do(s) canal(is). Para isto, se faz necessário a utilização de substâncias que sejam capazes de eliminar microrganismos nocivos aos tecidos dentários e periodontais, dentro de aspecto o ozônio por suas propriedades químicas destaca-se, já que ele é um antimicrobiano eficiente. Uma das etapas da terapia endodôntica é irrigação, sendo uma fase bastante um importante frente a desinfecção do canal e também responsável pelo existo ou insucesso do tratamento endodôntico. Nesta etapa crucial, o O3 tornou-se uma substância coadjuvante, potencializando a limpeza.
Esta substância teve início da sua inclusão na terapia endodôntica, pela fato de apresentar propriedade químicas que convergem para potencialização da irrigação e principalmente pela redução do risco de acidentes de extravasamento de substância irrigadora, o qual tem sido bastante comum com o hipoclorito de sódio, tornando-se uma opção menos agressiva em caso de extravasamento. Outro as aspecto relevante no uso de O3 dá-se pela ausência de efeitos colaterais, tornam-se um forte candidato a substituir substâncias que possam colocar o causar danos teciduais em caso de acidentes. Umas das formas a qual apresenta-se O3 é a líquida, esta tem seu emprego na endodontia bastante difundido na sanificação, que promover a desinfecção e limpeza dos canais radiculares. A forma líquida além preservar as propriedade do O3, também é de fácil manipulação, conferindo uma agilidade na sua introdução nos canais radiculares, sem oferecer nenhum tido resposta alérgica. O O3 tem apresentado em diversos resultados que corroboram o seu emprego na irrigação, dada a redução da quantidade microbiana, consequentemente reduzindo drasticamente as chances do desenvolvimento de pericopatias de etiologia endodôntica. Outra forma que o O3 se apresenta, é a forma gasosa assim como é encontrado em seu estado natural. A forma gasosa tem uma aplicação mais abrangente, podendo ser utilizada dentro e fora da cavidade do dente, entretanto, na forma gasoso ainda que seja fácil aquisição no mercado é um pouco difícil de trabalhar por conta da ausência de materiais para introdução do gás dentro cavidade dentária. Mas seus resultados seus resultados são ótimos pois quando aplicados em alta concentração dentro dos canais radiculares, ocasiona uma redução microbiana e fora da cavidade dentária o gás estimula uma resposta reparadora. A biocompatibilidade faz do O3 um forte aliado na terapia endodôntica, visto que o mesmo ao entrar em contato seja tecido da mucosa ou do dente apresentam apenas resposta que contribuam para tratamento, seja da desinfecção ou no quesito reparo tecidual. O ozônio apresenta diversos benefícios entre benefício, pode ser fungicida, antibacteriano e podendo até mesmo combater vírus. Sua ação no combate a bactérias gram-positivas quanto gram negativas, as são mais resistentes aos antibióticos. Sua propriedade antimicrobiana se dá pelo resultado da oxidação que ele causa nas paredes celulares das bactérias, desestruturando o arcabouço que mantém as atividades bacterianas, causando uma lise na membrana celular, impedindo tanto sua proliferação quanto permanência estática. Estudos demonstram que a utilização de gás ozônio associado a clorexina 2%, além de não apresentar qualquer tipo de reação por serem substâncias distintas, demonstrou ser bastante eficaz na eliminação antimicrobiana. A ozonioterapia por conta de sua praticidade na utilização apresenta diversos benefícios que de certa forma se contra põem a medicina tradicional, por não apresentar efeitos colaterais, tão pouco risco a integridade tecidual com o hipoclorito de sódio. Entretanto, salienta-se sempre uso de sugador no paciente, pois a inalação constante pode causar irritação na garganta em caso de paciente asmático poder dar sensação de falta de ar. Além de sustentar um tratamento com menos risco de acidente torna-se opção mais econômica, seguindo concomitante a isto a filosofia da odontologia conservadora e menos invasiva. Considerações Finais: A Ozonioterapia apesar se ser recente sua inclusão na odontologia apresenta fortes indícios de ser uma substância para ser usado durante irrigação com intuito de fazer sanificação. Mas por momento carece de estudos na odontologia que corroborem sobre suas propriedades químicas em relação a terapia endodôntica.