Processo de inserção do paciente com esquizofrenia na sociedade, pelos seus familiares, e o papel do enfermeiro na assistência prestada a essas pessoas.

  • Author
  • Gabriel Willian Ferreira da Silva
  • Co-authors
  • Isabela Moura de Freitas , Antonia Saliany da Silva Pereira , Angella Nobre Mendes Santos , Fernanda da Costa Valadares , Reginaldo Pereira de Oliveira
  • Abstract
  • Apresentação: A esquizofrenia é conhecida como uma das doenças psiquiátricas gravíssima, pois ainda existe várias problemáticas que tornam um desafio conhecê-la, e que apenas possuem teorias para tentar ajudar na compreensão da doença, como: teoria genéticas e hereditárias, Teoria Dopaminérgica, neuroquímicas, e na formação estrutural. Sendo uma síndrome complexa que afeta percepção, pensamento, emoção, movimento e comportamento e que muitas vezes cria proporções graves com a não aceitação da família. Seus sintomas geralmente aparecem na adolescência para o início da vida adulta, só que ela não se restringi a isso, podendo aparecer em qualquer fase aleatória da vida, e afeta homens e mulheres em proporções iguais, começando um pouco mais cedo em homes. E temos a presença de vários sintomas como as alucinações que podem acometer a visão, a audição e tato, e ela vem acompanhada de delírios, alterações de comportamento, de fala, perda da função motora e psíquica, e diminuição de manifestações emocionais, falta de concentração, desconfiança excessiva. Geralmente os casos mais graves são em que o paciente apresenta todas essas complicações, se remete por ações sofridas no ambiente, ansiedade, uso de drogas antipsicóticas, e a depressão. Seus sintomas dificultam o convivo e a socialização com outras pessoas, e até mesmo dos familiares, que muitas vezes não entendem o que se passa na vida desse indivíduo, e assim acontece julgamentos errôneos, que fazem o portador da síndrome achar que ele não é um ser humano normal, que ele não vale nada para a sociedade, deixando-o pensativo em relação a ninguém entender seus sentimentos, criando barreiras que o levam isolamento e a pobreza do discurso. Geralmente seu tratamento e medicamentoso fazendo uso de antipsicóticos para amenização de sintoma da esquizofrenia, e que ajudam no conforto e bem-estar do paciente facilitando a complementação que é feita através da psicoterapia, terapia ocupacional, o apoio familiar. A enfermagem está ligada diretamente com essas pessoas onde ela vai promover o suporte ao tratamento do doente mental, aliviando a sobrecarga da família, trazendo bem-estar do paciente e do familiar. Para isso os programas de saúde mental devem funcionar, sendo um vínculo entre os indivíduos e o enfermeiro, que irá trabalhar os medos dos pacientes, reconstituindo sua autoconfiança, aconselhando sobre continuar seu tratamento, de trazer essa pessoa a o mundo em que ela acha que não serve. O presente trabalho tem como objetivo mostrar as dificuldades vividas por portadores da esquizofrenia, do aceitar familiar, e o papel do enfermeiro na ajuda sistematizada de paciente. Desenvolvimento: o trabalho trata-se de um relato de experiência de natureza exploratória de um estudo qualitativo, onde se pode observar no CAPs, através das visitas técnicas e do estágio, foram feitos estudos em artigos correlacionando os a esquizofrenia com o envolvimento do enfermeiro na hora de lidar com paciente com essa síndrome. A esquizofrenia hoje em dia é trabalhada não priorizando a patologia em si, mas em como pode ser amenizada, fazendo o indivíduo ser reintegrado à sociedade, sendo um processo complexo, e que precisa ser bem analisado e dado todo o tempo necessário, pois o paciente precisa ter uma segurança no enfermeiro que esta acolhendo, onde aos poucos ele irá interagir de maneira colaborativa, relatando acontecimentos na sua vida gerados pela patologia. O profissional sempre com uma boa postura, procura entender e ajudar o seu cliente, escutando sua vivencia e fazendo perguntas objetivas sobre elas, alguns usam roteiros que ajudam manter a conversar, já que o paciente geralmente tem limitações à o que falar. O enfermeiro deve ficar atento para as mínimas expressões faciais, para que ele consiga sistematizar o que o indivíduo quer repassar, ter uma visão ampla, observando holisticamente ele, a enfermagem precisa levar a adesão dessa pessoa ao seus familiares, que precisam saber do que estão cuidando, procurando mantê-los informados sobre o estado de seu familiar, proporcionando educação em saúde e fazendo não ter uma sobrecarga para nenhuma das ambas envolvidas, o portador tem que ser analisado como um todo, físico, psicológico, social, e espiritual para que o enfermeiro consiga uma melhor reabilitação dessa pessoa entendendo todos os fatos que levam aquele tipo de ação que ela apresenta. Resultados e discursões a falta de apoio familiar é claramente vista, onde geralmente é só um determinado um cuidador, e que muitas vezes também é uma pessoa debilitada ou com idade avançada, dificultando o acesso deles aos CAPs, e assim afastando-o do contato com outros indivíduos, facilitando a fragilização psíquica que já possui. Os enfermeiros tem que lidar com poucos recursos para ajudar nessa demanda de pacientes, o que acaba inibindo alguns avanços com o cliente, outra grande problemática é a debilitação que o portado sofre, já que a familiar não confia na sua capacidade, a enfermagem age em cima disso, promovendo uma conduta de tarefas para essas pessoas se sentirem capazes de ter uma vida normal, e cabe ao cuidador continuar submetendo novas funções, fazendo ele ter responsabilidade e rotinas que irão deixa-lo interdito, evitando o isolamento e a sensação de ser só um peso para a família. O preconceito também é visível, em que as pessoas julgam como um doido, que não sabe o que faz, que não tem capacidade para nada, que pode machucar outras pessoas mesmo estando em tratamento, que sua vida se resumiria em ficar em casa trancado como um animal. Considerações finais: a saúde mental evoluiu muito no decorrer dessas décadas, isso graças aos esforços da população e dos profissionais da saúde, que sabiam que tratamentos radicais com a lobotomia, eram muito usados em portadores de esquizofrenia sendo que acabava piorando o quadro, deixando sequelas e traumas para o resto de suas vidas. Atualmente o cuidado maior é para que os pacientes esquizofrênicos tenham a atenção e o cuidado necessários para uma estabilidade do seu quadro, assim a família tem um grande papel na reabilitação deles, pois a aceitação, o amor, a busca por tentar compreende-los, a confiança, trazem resultados satisfatórios, atribuindo isso a os cuidados do enfermeiro que vai se responsabilizar no acompanhamento desse cliente, sempre buscando formas de ajuda-los a ter uma melhor socialização, pois uma enfermagem de qualidade tem engloba essas pessoas e mostra o valor delas para a comunidade.

  • Keywords
  • Esquizofrenia, Enfermagem, Saúde mental.
  • Subject Area
  • EIXO 1 – Educação
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