Apresentação: A saúde mental de acordo com a Organização Mundial da Saúde é definida como um estado de bem-estar onde o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, conciliando com o estresse rotineiro, trabalha de forma produtiva e encontra-se apto para contribuir à sua comunidade. A saúde mental pode ser analisada em vários contextos e segmentos, inclusive no universitário. Sendo assim, é válido destacar que a universidade desempenha um papel crucial para o desenvolvimento de vida, pois promove a ampliação de habilidades e competências tanto profissionais quanto pessoais, além de aperfeiçoar o funcionamento cognitivo, tornando-se um círculo gerador de impactos positivos de seus universitários. Esse novo momento de transformações típicas geram novas exigências, fazendo com que o indivíduo precise se ajustar a essa nova realidade. Por conta de todas essas mudanças, esse processo pode ser visto como uma fonte de estresse, afetando diretamente a saúde dos estudantes. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo apresentar reflexões de produções científicas acerca de problemas de saúde mental em universitários. Desenvolvimento do estudo: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura realizada no mês de maio de 2024. Para a busca dos estudos utilizou-se os seguintes descritores: Saúde mental, estudantes universitários e ensino. Resultados: Dentro do ambiente universitário considera-se que o estresse engloba variáveis complexas inter-relacionadas como estressores acadêmicos e experiências subjetivas de estresse. A Universidade pode proporcionar um conjunto de situações altamente estressantes, já que o indivíduo pode experimentar, mesmo que temporariamente, uma falta de controle sobre o novo ambiente, potencialmente gerador de estresse e, também, gerador de outros fracassos acadêmicos. Entre os fatores de risco para o adoecimento mental de estudantes relacionados com as vivências acadêmicas, pode-se elencar: o período do curso, pensar em abandonar o curso, dificuldade entre equilibrar a graduação com outras atividades, excesso de horas de estudos, desconforto com avaliações, insatisfação ou falta de interesse com o curso, e baixa expectativa com o futuro profissional. Os estudos demonstram que há uma grande quantidade de distúrbios psicológicos entre os universitários, em comparação com a população em geral. Também ressaltam a necessidade de aprofundar o entendimento sobre a fragilidade e saúde mental desse grupo, devido aos sinais que frequentemente apontam para níveis elevados de estresse, esgotamento, ansiedade e depressão. Considerações finais: Por fim, os estudos trazem diversas reflexões sérias que precisam ser analisadas de forma crítica pelas instituições de ensino superior, bem como por parte dos estudantes, proporcionando, assim, caminhos e estratégias de trabalho para o não adoecimento mental nos espaços acadêmicos.