Apresentação: O enfermeiro desempenha um importante papel cuidativo nos serviços de saúde. Nesse processo, à assistência à crianças e adolescentes com o Transtorno do Espectro Autista – TEA volta-se para a integralidade do cuidado – em todas as suas especificidades, dentro de um contexto biológico, psicológico e social, junto as suas famílias. Concomitante a isso, o enfermeiro desempenha um papel de protagonista na assistência à crianças e adolescentes autistas. Sendo assim, este tem como objetivo relatar o protagonismo da enfermagem na assistência à crianças e adolescentes com o Transtorno do Espectro Autista. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado através de vivências de uma enfermeira na assistência à crianças e adolescentes autistas, no Sistema Único de Saúde. Resultados: Verificou-se que o enfermeiro assiste o público autista infantojuvenil através do acolhimento, anamnese, consulta de enfermagem, assim como no processo de identificação de hipóteses diagnósticas, no direcionamento de condutas e redução de danos, orientações de higiene e autocuidado, e promoção do convívio social. Geralmente, dentro de um fluxo de atenção, o enfermeiro é o profissional que à criança e o adolescente possuem o primeiro contato dentro do serviço, o que possibilita criar vínculos, assim como se apropriar de conhecimentos sobre as inter-relações: criança/adolescente-família-escola, bem como colaborar com o acompanhamento multiprofissional. Considerações finais: Portanto, à assistência do enfermeiro à crianças e adolescentes autistas é imprescindível. Isso porque, por meio de um olhar atento, qualificado e empático, esse profissional realiza sua assistência colaborando com as mais variadas vertentes de necessidades dessas crianças e adolescentes.