Cuidados da enfermagem durante o manuseio do PICC em neonatos

  • Autor
  • Sara de Medeiros Souza
  • Co-autores
  • Davi Kéviny Vieira de Sousa , Julia Mateus Lima Araújo , Marina Medeiros Diniz , Mona Lisa Lopes dos Santos Caldas , Tâmara Rauênia Coelho Silva , Yasmin Alves de Lima
  • Resumo
  •  

    O cateter central de inserção periférica (PICC) é um dispositivo tecnológico avançado utilizado para acessar o sistema venoso central, ele vem sendo muito utilizado na neonatologia e pediatria em pacientes que estão em estado grave, buscando melhor atendimento durante os cuidados da enfermagem. O PICC reduz o trauma das veias periféricas que podem ser mais delicadas em neonatos e prematuros, é menos invasivo e pode ter um perfil de complicações mais baixo, principalmente quando se trata de pacientes tão pequenos e frágeis ajudando a preservar os acessos venosos para futuras necessidades. Uma de suas finalidades é a facilitação durante o tratamento de terapia intravenosa prolongada, pode ser usado por mais de 6 dias assim evitando causar dor e desconforto para o paciente, é adequado para a infusão de soluções nutricionais, medicamentos e outras terapias intravenosas que podem ser necessárias durante a hospitalização. Para bebês que necessitam de tratamento intravenoso prolongado, especialmente aqueles em UTIs neonatais, o dispositivo possibilita a administração de medicamentos e fluidos diretamente na corrente sanguínea. Isso é especialmente importante para medicamentos que podem irritar veias periféricas menores, além de ser útil em casos de nutrição parenteral. O PICC oferece um acesso venoso mais duradouro e seguro do que as veias periféricas, que podem ser mais difíceis de utilizar e se deteriorar rapidamente. No momento da inserção, o profissional deve adotar precauções de barreira, como máscara, gorro, avental estéril, luvas e campos estéreis, para evitar contaminação. Para a antissepsia cutânea, a clorexidina é recomendada como antisséptico de primeira escolha; no entanto, não existem evidências que comparem sua eficácia com a da tintura de iodo e do álcool 70%. É importante esperar a secagem do antisséptico antes de realizar a punção. Além disso, as mãos devem ser rigorosamente higienizadas a cada manipulação do cateter para minimizar riscos de contaminação.Concluiu-se com base no exposto que a assistência do enfermeiro na instalação, manutenção e retirada do PICC em recém-nascidos hospitalizados é viável. Para proporcionar essa assistência, é fundamental que o profissional esteja capacitado e possua conhecimento técnico-científico necessário para a indicação, inserção, manutenção e remoção do cateter. Esse processo é de natureza privativa e deve ser implementado a partir da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), fundamentando-se em uma teoria de enfermagem. A atuação qualificada da enfermagem no manuseio do cateter é, portanto, essencial para a segurança do paciente e para a eficácia do tratamento, já que é função privativa do enfermeiro os cuidados com o mesmo promovendo assim segurança do paciente, bem estar, prevenção e intervenção da dor, como também implementação de protocolos a serem seguidos.

     

  • Palavras-chave
  • Cuidados; Enfermagem; Manuseio; Cateter Central de Inserção Periférica; Neonatos.
  • Área Temática
  • Cuidados com a criança e ao adolescente
Voltar Download

É com grande satisfação que apresentamos os Anais do I Congresso Interdisciplinar em Práticas de Enfermagem, um espaço dedicado à troca de saberes, experiências e construção coletiva de conhecimento entre profissionais, docentes, estudantes e pesquisadores da área da saúde, com ênfase especial na Enfermagem.

Este congresso surge da iniciativa das Ligas Acadêmicas do curso de Enfermagem, com o apoio institucional do Centro Universitário de Patos (UNIFIP) e a colaboração de docentes engajados com o fortalecimento da prática interdisciplinar e da formação crítica e humanizada dos futuros profissionais da área da saúde. Com o tema central "Práticas de Enfermagem: Saberes e Experiências que Transformam", o evento propôs um diálogo aberto sobre os desafios contemporâneos do cuidado, da educação em saúde e das políticas públicas que impactam o exercício da Enfermagem.

A publicação destes Anais representa não apenas o registro das atividades desenvolvidas, mas também a valorização da produção acadêmica e do protagonismo estudantil. Cada trabalho aqui apresentado reflete o compromisso com a ciência, com a prática qualificada e com a construção de uma Enfermagem que atua de forma crítica, técnica e ética, promovendo o cuidado centrado nas pessoas e nas comunidades.

Agradecemos a todos e todas que contribuíram para a realização deste evento e esperamos que estas páginas inspirem novas reflexões, estudos e práticas transformadoras no campo da Enfermagem e da saúde.

  • Pacientes em cuidados críticos
  • Fundamentos de enfermagem
  • Cuidados com a criança e ao adolescente

COMISSÃO GERAL

Denisy Dantas Melquiades Azevedo (PRESIDENTA)

Fernanda da Silva Guedes

Gabriel Leitão de Almeida Araújo


COMISSÃO ORGANIZADORA

Anny Gabrielly Brilhante Martins

Artur Amorim de Medeiros

Ayane Aiara Lauriano de Caldas

Bárbara Dalila dos Santos Teixeira

Brenna Kalyne da Conceição Ferreira

Emmilly da Silva Ferreira

Flávia Maria Medeiros de Azevedo

Gisélly Emanoely Lócio de Sousa

Heloiza Remígio Nascimento

Iza Maria Araújo Lira

Izabel Nina Tavares Bisneta

Jade Costa de Freitas

Jennifer Lorrany Pereira Barbosa

João Batista de Araújo Neto

João Pedro de Sousa Andrade

Júlia Mateus Lima Araujo

Kalyne Dantas Valéria

Kaylane Náthali Medeiros de Oliveira

Luís Pereira de Sousa Filho

Marcelo Alves Martins

Maria Fernanda Gomes dos Santos

Maria Gabriela Cordeiro Pinto Costa

Maria Vitória Vieira Soares

Nicoly Dantas Peronico Ferreira

Rany Ellen Torres de Medeiros

Raylla Duarte Arruda

Rebeca Elza Filgueira Galvão Clemente

Vitória Rodrigues Alves