Entende-se como icterícia neonatal, a presença anormal de pigmentos biliares, a qual pode apresentar etiologia fisiológica ou patológica sendo que o seu tratamento dependerá da causa e da intensidade. Segundo Sacramento e colaboradores (2017) “a bilirrubina é conceituada como um composto proveniente da degradação da hemoglobina resultante da destruição das hemácias, sendo que, durante a gestação, este composto é filtrado pela placenta e excretado pelo fígado da mãe, consequentemente após o nascimento, demanda-se que o fígado do bebê realize esse processo sozinho”. O recém-nascido tendo a uma ingestão insuficiente do leite materno, seja por uma pega inadequada, baixo volume de aleitamento materno ou frequência de amamentação menor que oito vezes em 24 horas, leva a uma diminuição na formação e excreção das fezes, assim aumentando a reabsorção de bilirrubina para o plasma, o que resulta hiperbilirrubinemia não conjugada, consequentemente, gera um quadro de letargia, desnutrição e até mesmo kernicterus. Na maioria dos bebês, a icterícia precoce é fisiológica e inofensiva, mas alguns podem desenvolver icterícia grave, que é prejudicial se não tratada. Níveis altos de bilirrubina podem levar a danos cerebrais, resultando em comprometimento do desenvolvimento neurológico, como paralisia cerebral e perda visual e auditiva. Por conseguinte, o presente estudo tem como objetivo o conhecimento da incidência da icterícia neonatal fisiológica no Basil, indagando o índice e fragilidades que levam ao desenvolvimento da síndrome. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, por meio de consulta online desenvolvida no período de agosto a setembro do ano de 2024, a partir da base de dados Google Acadêmico. Com relação a icterícia neonatal fisiológica, parte significativa dos recém-nascidos são afetados por essa situação. À vista disso, os recém-nascidos são mais suscetíveis à hiperbilirrubinemia, pela imaturidade de seu sistema hepatobiliar de excreção desses produtos, pela maior produção medular de hemácias, pelo aumento da circulação fígado-intestino nessa faixa etária e em virtude do fato de suas hemácias possuírem tempo maior de vida útil. Concebe-se muita importância ao ato de realizar a avaliação da história materna, haja vista que mães com diabetes gestacional, casos da Doença Hemolítica Perinatal (a incompatibilidade sanguínea materno-fetal / eritroblastose fetal), tal como o uso de determinados fármacos, elevam o risco de icterícia neonatal, havendo condutas para ações preventivas evitando a evolução do quadro. Julgando a amplitude do tema e a restrição em obter conteúdos que disponham de informações sobre a temática abordada e discutida, declara-se evidente a notificação e registro dos casos de icterícia neonatal fisiológica no Brasil, uma vez que essa conduta ética é insuficiente.
É com grande satisfação que apresentamos os Anais do I Congresso Interdisciplinar em Práticas de Enfermagem, um espaço dedicado à troca de saberes, experiências e construção coletiva de conhecimento entre profissionais, docentes, estudantes e pesquisadores da área da saúde, com ênfase especial na Enfermagem.
Este congresso surge da iniciativa das Ligas Acadêmicas do curso de Enfermagem, com o apoio institucional do Centro Universitário de Patos (UNIFIP) e a colaboração de docentes engajados com o fortalecimento da prática interdisciplinar e da formação crítica e humanizada dos futuros profissionais da área da saúde. Com o tema central "Práticas de Enfermagem: Saberes e Experiências que Transformam", o evento propôs um diálogo aberto sobre os desafios contemporâneos do cuidado, da educação em saúde e das políticas públicas que impactam o exercício da Enfermagem.
A publicação destes Anais representa não apenas o registro das atividades desenvolvidas, mas também a valorização da produção acadêmica e do protagonismo estudantil. Cada trabalho aqui apresentado reflete o compromisso com a ciência, com a prática qualificada e com a construção de uma Enfermagem que atua de forma crítica, técnica e ética, promovendo o cuidado centrado nas pessoas e nas comunidades.
Agradecemos a todos e todas que contribuíram para a realização deste evento e esperamos que estas páginas inspirem novas reflexões, estudos e práticas transformadoras no campo da Enfermagem e da saúde.
Denisy Dantas Melquiades Azevedo (PRESIDENTA)
Fernanda da Silva Guedes
Gabriel Leitão de Almeida Araújo
COMISSÃO ORGANIZADORA
Anny Gabrielly Brilhante Martins
Artur Amorim de Medeiros
Ayane Aiara Lauriano de Caldas
Bárbara Dalila dos Santos Teixeira
Brenna Kalyne da Conceição Ferreira
Emmilly da Silva Ferreira
Flávia Maria Medeiros de Azevedo
Gisélly Emanoely Lócio de Sousa
Heloiza Remígio Nascimento
Iza Maria Araújo Lira
Izabel Nina Tavares Bisneta
Jade Costa de Freitas
Jennifer Lorrany Pereira Barbosa
João Batista de Araújo Neto
João Pedro de Sousa Andrade
Júlia Mateus Lima Araujo
Kalyne Dantas Valéria
Kaylane Náthali Medeiros de Oliveira
Luís Pereira de Sousa Filho
Marcelo Alves Martins
Maria Fernanda Gomes dos Santos
Maria Gabriela Cordeiro Pinto Costa
Maria Vitória Vieira Soares
Nicoly Dantas Peronico Ferreira
Rany Ellen Torres de Medeiros
Raylla Duarte Arruda
Rebeca Elza Filgueira Galvão Clemente
Vitória Rodrigues Alves