TENSÃO PRÉ MENSTRUAL: PAPEL DA ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO DE SINTOMAS E TERAPIA ADEQUADA

  • Autor
  • Iza Maria Araújo Lira
  • Co-autores
  • Ana Lívia Pereira Fernandes , Erta Soraya Ribeiro César Rodrigues
  • Resumo
  • Segundo Costa et al (2020)  atualmente, aproximadamente 75% das mulheres exibem, durante o ciclo reprodutivo, algum sintoma pré menstrual físico ou comportamental.  A síndrome pré-menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas físicos, emocionais e/ou comportamentais, que são resolvidos através de alterações no estilo de vida e/ou terapias conservadoras, como conservadoras, como remédios para dor e relaxamento muscular. Apenas de 3% a 8% delas receberão o diagnóstico de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).  

    A síndrome pré-menstrual foi definida pela ocorrência de um ou mais sintomas emocionais (como isolamento social, confusão mental, ansiedade, irritabilidade, explosões de raiva ou depressão) ou somáticos (como inchaço nos membros, dor de cabeça, inchaço abdominal ou mastalgia) nos cinco dias que antecedem a menstruação. 

    Trata se de uma revisão integrativa da literatura, que envolve seis etapas distintas: avaliação dos estudos incluídos na revisão, seleção do tema e questão de pesquisa, criação de critérios para inclusão e exclusão de estudos, pesquisa na literatura, avaliação dos estudos incluídos na revisão, interpretação dos resultados e apresentação da revisão integrativa. "Tensão Pré Menstrual : Papel da enfermagem na identificação de sintomas e terapia adequada" foi a questão central do estudo.

    Diversos medicamentos antidepressivos foram avaliados em estudos clínicos controlados para o tratamento da Depressão Pós-Menstrual. Na maior parte das pesquisas, a substância foi administrada ao longo de todo o ciclo menstrual (uso contínuo), enquanto em outras, apenas durante o período lútea, geralmente nos 14 dias que antecedem o dia previsto para o início da menstruação (uso intermitente). Em todos os estudos clínicos, o objetivo principal era avaliar a eficácia do antidepressivo no tratamento da Depressão Pós-Menstrual (DPM). O antidepressivo foi comparado ao placebo. 

    Dois estudos foram realizados: um utilizou o medicamento de maneira contínua (Sundblad et al., 1992), enquanto o segundo o utilizou de maneira intermitente (Sundblad et al., 1993). Nos dois casos, a clomipramina, administrada em doses que oscilavam entre 25 e 75 mg diariamente, superou o placebo.

    Entender e tratar os sintomas do transtorno disfórico pré- menstrual e tensão pré - menstrual é uma maneira de melhorar a qualidade de vida da mulher que tem essa síndrome e pode enfrentar as suas repercussões. O monitoramento das mulheres deve começar cedo, antes mesmo da menarca, para obter uma compreensão mais profunda da idade em que seu ciclo menstrual começou. Deve-se observar se os sintomas que surgem e  estão ligados ao número de ciclos que elas experimentam, e quais mudanças a mulher pode apresentar ou intensificar após o seu ciclo gravídico-puerperal.

  • Palavras-chave
  • Transtorno Disfórico Pré Menstrual; Enfermagem e ginecologia; Terapia em Tensão Pré Menstrual
  • Área Temática
  • Cuidados com a criança e ao adolescente
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do I Congresso Interdisciplinar em Práticas de Enfermagem, um espaço dedicado à troca de saberes, experiências e construção coletiva de conhecimento entre profissionais, docentes, estudantes e pesquisadores da área da saúde, com ênfase especial na Enfermagem.

Este congresso surge da iniciativa das Ligas Acadêmicas do curso de Enfermagem, com o apoio institucional do Centro Universitário de Patos (UNIFIP) e a colaboração de docentes engajados com o fortalecimento da prática interdisciplinar e da formação crítica e humanizada dos futuros profissionais da área da saúde. Com o tema central "Práticas de Enfermagem: Saberes e Experiências que Transformam", o evento propôs um diálogo aberto sobre os desafios contemporâneos do cuidado, da educação em saúde e das políticas públicas que impactam o exercício da Enfermagem.

A publicação destes Anais representa não apenas o registro das atividades desenvolvidas, mas também a valorização da produção acadêmica e do protagonismo estudantil. Cada trabalho aqui apresentado reflete o compromisso com a ciência, com a prática qualificada e com a construção de uma Enfermagem que atua de forma crítica, técnica e ética, promovendo o cuidado centrado nas pessoas e nas comunidades.

Agradecemos a todos e todas que contribuíram para a realização deste evento e esperamos que estas páginas inspirem novas reflexões, estudos e práticas transformadoras no campo da Enfermagem e da saúde.

  • Pacientes em cuidados críticos
  • Fundamentos de enfermagem
  • Cuidados com a criança e ao adolescente

COMISSÃO GERAL

Denisy Dantas Melquiades Azevedo (PRESIDENTA)

Fernanda da Silva Guedes

Gabriel Leitão de Almeida Araújo


COMISSÃO ORGANIZADORA

Anny Gabrielly Brilhante Martins

Artur Amorim de Medeiros

Ayane Aiara Lauriano de Caldas

Bárbara Dalila dos Santos Teixeira

Brenna Kalyne da Conceição Ferreira

Emmilly da Silva Ferreira

Flávia Maria Medeiros de Azevedo

Gisélly Emanoely Lócio de Sousa

Heloiza Remígio Nascimento

Iza Maria Araújo Lira

Izabel Nina Tavares Bisneta

Jade Costa de Freitas

Jennifer Lorrany Pereira Barbosa

João Batista de Araújo Neto

João Pedro de Sousa Andrade

Júlia Mateus Lima Araujo

Kalyne Dantas Valéria

Kaylane Náthali Medeiros de Oliveira

Luís Pereira de Sousa Filho

Marcelo Alves Martins

Maria Fernanda Gomes dos Santos

Maria Gabriela Cordeiro Pinto Costa

Maria Vitória Vieira Soares

Nicoly Dantas Peronico Ferreira

Rany Ellen Torres de Medeiros

Raylla Duarte Arruda

Rebeca Elza Filgueira Galvão Clemente

Vitória Rodrigues Alves