Segundo Costa et al (2020) atualmente, aproximadamente 75% das mulheres exibem, durante o ciclo reprodutivo, algum sintoma pré menstrual físico ou comportamental. A síndrome pré-menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas físicos, emocionais e/ou comportamentais, que são resolvidos através de alterações no estilo de vida e/ou terapias conservadoras, como conservadoras, como remédios para dor e relaxamento muscular. Apenas de 3% a 8% delas receberão o diagnóstico de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).
A síndrome pré-menstrual foi definida pela ocorrência de um ou mais sintomas emocionais (como isolamento social, confusão mental, ansiedade, irritabilidade, explosões de raiva ou depressão) ou somáticos (como inchaço nos membros, dor de cabeça, inchaço abdominal ou mastalgia) nos cinco dias que antecedem a menstruação.
Trata se de uma revisão integrativa da literatura, que envolve seis etapas distintas: avaliação dos estudos incluídos na revisão, seleção do tema e questão de pesquisa, criação de critérios para inclusão e exclusão de estudos, pesquisa na literatura, avaliação dos estudos incluídos na revisão, interpretação dos resultados e apresentação da revisão integrativa. "Tensão Pré Menstrual : Papel da enfermagem na identificação de sintomas e terapia adequada" foi a questão central do estudo.
Diversos medicamentos antidepressivos foram avaliados em estudos clínicos controlados para o tratamento da Depressão Pós-Menstrual. Na maior parte das pesquisas, a substância foi administrada ao longo de todo o ciclo menstrual (uso contínuo), enquanto em outras, apenas durante o período lútea, geralmente nos 14 dias que antecedem o dia previsto para o início da menstruação (uso intermitente). Em todos os estudos clínicos, o objetivo principal era avaliar a eficácia do antidepressivo no tratamento da Depressão Pós-Menstrual (DPM). O antidepressivo foi comparado ao placebo.
Dois estudos foram realizados: um utilizou o medicamento de maneira contínua (Sundblad et al., 1992), enquanto o segundo o utilizou de maneira intermitente (Sundblad et al., 1993). Nos dois casos, a clomipramina, administrada em doses que oscilavam entre 25 e 75 mg diariamente, superou o placebo.
Entender e tratar os sintomas do transtorno disfórico pré- menstrual e tensão pré - menstrual é uma maneira de melhorar a qualidade de vida da mulher que tem essa síndrome e pode enfrentar as suas repercussões. O monitoramento das mulheres deve começar cedo, antes mesmo da menarca, para obter uma compreensão mais profunda da idade em que seu ciclo menstrual começou. Deve-se observar se os sintomas que surgem e estão ligados ao número de ciclos que elas experimentam, e quais mudanças a mulher pode apresentar ou intensificar após o seu ciclo gravídico-puerperal.
É com grande satisfação que apresentamos os Anais do I Congresso Interdisciplinar em Práticas de Enfermagem, um espaço dedicado à troca de saberes, experiências e construção coletiva de conhecimento entre profissionais, docentes, estudantes e pesquisadores da área da saúde, com ênfase especial na Enfermagem.
Este congresso surge da iniciativa das Ligas Acadêmicas do curso de Enfermagem, com o apoio institucional do Centro Universitário de Patos (UNIFIP) e a colaboração de docentes engajados com o fortalecimento da prática interdisciplinar e da formação crítica e humanizada dos futuros profissionais da área da saúde. Com o tema central "Práticas de Enfermagem: Saberes e Experiências que Transformam", o evento propôs um diálogo aberto sobre os desafios contemporâneos do cuidado, da educação em saúde e das políticas públicas que impactam o exercício da Enfermagem.
A publicação destes Anais representa não apenas o registro das atividades desenvolvidas, mas também a valorização da produção acadêmica e do protagonismo estudantil. Cada trabalho aqui apresentado reflete o compromisso com a ciência, com a prática qualificada e com a construção de uma Enfermagem que atua de forma crítica, técnica e ética, promovendo o cuidado centrado nas pessoas e nas comunidades.
Agradecemos a todos e todas que contribuíram para a realização deste evento e esperamos que estas páginas inspirem novas reflexões, estudos e práticas transformadoras no campo da Enfermagem e da saúde.
Denisy Dantas Melquiades Azevedo (PRESIDENTA)
Fernanda da Silva Guedes
Gabriel Leitão de Almeida Araújo
COMISSÃO ORGANIZADORA
Anny Gabrielly Brilhante Martins
Artur Amorim de Medeiros
Ayane Aiara Lauriano de Caldas
Bárbara Dalila dos Santos Teixeira
Brenna Kalyne da Conceição Ferreira
Emmilly da Silva Ferreira
Flávia Maria Medeiros de Azevedo
Gisélly Emanoely Lócio de Sousa
Heloiza Remígio Nascimento
Iza Maria Araújo Lira
Izabel Nina Tavares Bisneta
Jade Costa de Freitas
Jennifer Lorrany Pereira Barbosa
João Batista de Araújo Neto
João Pedro de Sousa Andrade
Júlia Mateus Lima Araujo
Kalyne Dantas Valéria
Kaylane Náthali Medeiros de Oliveira
Luís Pereira de Sousa Filho
Marcelo Alves Martins
Maria Fernanda Gomes dos Santos
Maria Gabriela Cordeiro Pinto Costa
Maria Vitória Vieira Soares
Nicoly Dantas Peronico Ferreira
Rany Ellen Torres de Medeiros
Raylla Duarte Arruda
Rebeca Elza Filgueira Galvão Clemente
Vitória Rodrigues Alves