PREVENÇÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: PROTOCOLOS E PRÁTICAS DE ENFERMAGEM

  • Autor
  • Ana Lívia Pereira Fernandes
  • Co-autores
  • Iza Maria Araujo Lira , Silvia Ximenes Oliveira
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Procedimentos invasivos, cirurgias e falta de higiene adequada podem levar a infecções hospitalares graves. A prevenção dessas complicações requer protocolos adequados, como higienização das mãos, uso correto de antibióticos e cuidados com equipamentos médicos. As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um desafio para a segurança do paciente. Estudos mostram que 3% a 15% dos pacientes hospitalizados desenvolvem infecções, resultando em altos custos financeiros e riscos à saúde. A infecção do trato urinário lidera os casos de IRAS, seguida por infecções respiratórias e cirúrgicas. Internações prolongadas aumentam o risco de IRAS, principalmente em UTIs, onde a exposição a bactérias resistentes é maior. As IRAS comprometem a segurança do paciente, aumentam os custos e causam atrasos na recuperação. 

     

    MÉTODO: Este estudo revisa a literatura sobre a contribuição da enfermagem na prevenção de IRAS em UTIs. Foram usadas as plataformas Scielo e Google acadêmico para buscar artigos relevantes publicados a partir de 2020. Os critérios de inclusão foram artigos em português relacionados ao tema, enquanto publicações anteriores, não relacionadas aos objetivos da pesquisa e não disponíveis integralmente foram excluídas. 

     

    RESULTADOS E DISCUSSÃO: O Brasil tem investido em normas e protocolos especificos para prevenir as IRAS, como as medidas de Precauções Padrão, que englobam a higienização das mãos, uso correto dos EPIs o descarte adequado dos perfurocortantes, entre outros. Os Profissionais da saúde são os principais transmissores das IRAS por não adotarem as medidas necessárias. É evidente que essas infecções comprometem a segurança do paciente e a excelência dos serviços de saúde, tornando a assistência adequada em UTIs num instrumento imprescindível para a prevenção de IRAS

     

    CONCLUSÃO: A atuação da enfermagem no controle de IRAS é fundamental. Os profissionais devem ser qualificados para lidar com desafios que aparecem na rotina das UTIs. Normas e protocolos eficazes são essenciais para combater as IRAS, esses protocolos assistenciais devem ser seguidos desde a admissão do paciente na UTI, incluindo a higienização do paciente e do ambiente em que ele se internará. A busca ativa por pacientes com IRAS e o isolamento adequado são medidas importantes para prevenir a disseminação além disso, a prática de assistência baseada em evidências científicas melhora a qualidade dos cuidados de saúde. Seguir esses protocolos é fundamental, pois traz vantagens diretas como a diminuição das infecções hospitalares, a redução do tempo de permanência dos pacientes nas UTIs e a melhoria na qualidade dos atendimentos. Portanto, a aplicação vigilante dos protocolos de controle de infecções estimula uma cultura de segurança entre os profissionais de saúde, elevando a conscientização e a responsabilidade acerca do cuidado prestado.

  • Palavras-chave
  • enfermagem na UTI; práticas de enfermagem; infecções hospitalares.
  • Área Temática
  • Pacientes em cuidados críticos
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do I Congresso Interdisciplinar em Práticas de Enfermagem, um espaço dedicado à troca de saberes, experiências e construção coletiva de conhecimento entre profissionais, docentes, estudantes e pesquisadores da área da saúde, com ênfase especial na Enfermagem.

Este congresso surge da iniciativa das Ligas Acadêmicas do curso de Enfermagem, com o apoio institucional do Centro Universitário de Patos (UNIFIP) e a colaboração de docentes engajados com o fortalecimento da prática interdisciplinar e da formação crítica e humanizada dos futuros profissionais da área da saúde. Com o tema central "Práticas de Enfermagem: Saberes e Experiências que Transformam", o evento propôs um diálogo aberto sobre os desafios contemporâneos do cuidado, da educação em saúde e das políticas públicas que impactam o exercício da Enfermagem.

A publicação destes Anais representa não apenas o registro das atividades desenvolvidas, mas também a valorização da produção acadêmica e do protagonismo estudantil. Cada trabalho aqui apresentado reflete o compromisso com a ciência, com a prática qualificada e com a construção de uma Enfermagem que atua de forma crítica, técnica e ética, promovendo o cuidado centrado nas pessoas e nas comunidades.

Agradecemos a todos e todas que contribuíram para a realização deste evento e esperamos que estas páginas inspirem novas reflexões, estudos e práticas transformadoras no campo da Enfermagem e da saúde.

  • Pacientes em cuidados críticos
  • Fundamentos de enfermagem
  • Cuidados com a criança e ao adolescente

COMISSÃO GERAL

Denisy Dantas Melquiades Azevedo (PRESIDENTA)

Fernanda da Silva Guedes

Gabriel Leitão de Almeida Araújo


COMISSÃO ORGANIZADORA

Anny Gabrielly Brilhante Martins

Artur Amorim de Medeiros

Ayane Aiara Lauriano de Caldas

Bárbara Dalila dos Santos Teixeira

Brenna Kalyne da Conceição Ferreira

Emmilly da Silva Ferreira

Flávia Maria Medeiros de Azevedo

Gisélly Emanoely Lócio de Sousa

Heloiza Remígio Nascimento

Iza Maria Araújo Lira

Izabel Nina Tavares Bisneta

Jade Costa de Freitas

Jennifer Lorrany Pereira Barbosa

João Batista de Araújo Neto

João Pedro de Sousa Andrade

Júlia Mateus Lima Araujo

Kalyne Dantas Valéria

Kaylane Náthali Medeiros de Oliveira

Luís Pereira de Sousa Filho

Marcelo Alves Martins

Maria Fernanda Gomes dos Santos

Maria Gabriela Cordeiro Pinto Costa

Maria Vitória Vieira Soares

Nicoly Dantas Peronico Ferreira

Rany Ellen Torres de Medeiros

Raylla Duarte Arruda

Rebeca Elza Filgueira Galvão Clemente

Vitória Rodrigues Alves