Objetivo: Revisar na literatura sobre como e por que se dá a má distribuição da mamografia no Brasil, a fim de analisar os impactos na saúde da mulher. Método: Realizou-se uma revisão de literatura integrativa nas bases de dados MEDLINE via PubMed, LILACS e SciELO com os descritores em ciências da saúde “acesso aos serviços de saúde”, “mamografia” e “brasil” com o uso do operador booleanos AND. Foi usado como critério de inclusão trabalhos publicados nos últimos 5 anos e como critérios de exclusão as revisões de literatura. Resultado: Foram encontrados 55 trabalhos, dos quais apenas 17 se enquadraram nos critérios propostos. Esses estudos constataram que a mamografia de rastreamento é o único exame capaz de reduzir a mortalidade do câncer de mama, motivo pelo qual o Ministério da Saúde recomenda que 70% das mulheres entre 50 e 69 anos façam esse exame a cada 2 anos. Entretanto, a adesão à mamografia sofre influência de inúmeras barreiras, que são maiores fora dos centros urbanos e em mulheres usuárias exclusivas do SUS, de baixa renda e de baixa escolaridade. Além disso, observa-se que residir no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste reduz a chance da realização do exame. Conclusão: O número de mamografias de rastreamento feitas no Brasil é muito menor em relação à capacidade de produção dos mamógrafos, fato que prejudica o diagnóstico precoce do câncer de mama em mulheres menos favorecidas socioeconomicamente, resultando em tratamentos mais caros, reduzindo a qualidade de vida e a probabilidade de cura.
Os cursos de Medicina e Enfermagem e a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (PROEX-UNCISAL) realizaram o seu II Congresso Alagoano de Epidemiologia e Saúde Coletiva.
O evento aconteceu nos dias 03 e 04 de dezembro de 2020, no formato síncrono, on-line, em decorrência da Pandemia do Novo Coronavírus. O Congresso, em sua programação, abordou a Emergência em Saúde Pública de importância internacional causada pelo Sars-CoV-2 e outros temas de interesse para a Saúde Coletiva e Epidemiologia.
O evento contou com a participação de profissionais da saúde, pesquisadores, docentes, discentes, gestores, usuários do SUS que trabalham com as temáticas Epidemiologia e Saúde Coletiva.
Nessa edição contamos com 150 participantes, entre profissionais-palestrantes, membros da Comissão Organizadora, ouvintes, autores de trabalhos e apoiadores. Tivemos uma programação científica extremamente rica de atividades, com apresentação de palestras, apresentação de pôsteres eletrônicos e trabalhos na modalidade comunicação oral.
A presença de todos foi de fundamental importância, para que pudéssemos alcançar os objetivos e ter uma incrível experiência profissional e pessoal.
Agradecemos aos participantes, autores de trabalhos, palestrantes, organizadores, apoiadores e monitores do evento, sem os quais não teria sido viável a realização de mais essa edição.
Comissão Organizadora do II CAESC
Comissão Organizadora
II Congresso Alagoano de Epidemiologia
Comissão Científica, Palestrantes e Pareceristas
ADAENE ALVES MACHADO DE MOURA
ALEXANDRE OTÍLIO PINTO JÚNIOR
ALMIRA ALVES DOS SANTOS
BRENDA ALICE ANDRADE VIDIGAL
BRENER SANTOS SILVA
CLAUDIO JOSÉ DOS SANTOS JÚNIOR
DIEGO MOURA TANAJURA
ERIVALDO SANTOS DE LIMA
GILVANA MARIA VIEIRA XAVIER
ISAÍAS VICENTE SANTOS
JACKSON PINTO SILVA
JAILTON ROCHA MISAEL
JOHN VICTOR DOS SANTOS SILVA
LUCAS KAYZAN BARBOSA DA SILVA
MARIA GABRIELA BERNARDI FRANZINI
MARIANA CRISTINA FERRAZ DA SILVA
PATRÍCIA DE CÁSSIA RUELA PALMIÈRI
PAULO JOSÉ MEDEIROS DE SOUZA COSTA
RENATA GOMES PIMENTEL
TAMYS DURAN
THIAGO JOSÉ MATOS ROCHA
THYARA MAIA BRANDÃO
VIVIAN MAYARA DA SILVA BARBOSA
2ª edição do Congresso - CAESC 2012. Anais disponíveis em: https://drive.google.com/file/d/1b38wFlAVXsJg_PJn14K0xkfPsQj2Mmd1
1ª edição do Congresso - CAESC 2019. Anais disponíveis em: https://doity.com.br/caesc/blog/anais