PERITONITE INFECCIOSA FELINA: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E ABORDAGENS DIAGNÓSTICAS

  • Autor
  • Luan Bruno Granja
  • Co-autores
  • Mariana Lima Duarte , Apolônia Agnes Vilar de Carvalho Bulhões , Natieli Dias Graceli , Lizane Paula de Farias e Silva , Beatriz Fernandes de Araujo , Eloísa Ribeiro dos Santos , Sabrina Bezerra de Araujo , Jessica Fernanda Amorim dos Santos , Lívia Mara Guerra Diniz , Luana Henriques Costa
  • Resumo
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    A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é uma doença viral, progressiva e fatal, causada pela mutação do Coronavírus Felino (FCoV). Afeta gatos domésticos e selvagens, sendo caracterizada por uma infecção que se manifesta de forma efusiva ou não efusiva, dependendo da resposta imunológica do animal. A forma efusiva está associada a uma resposta imunológica humoral intensa, enquanto a forma seca apresenta lesões granulomatosas e uma resposta celular moderada. A infecção é transmitida por fezes, secreções oronasais e transplacentária. Objetiva-se compreender os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da PIF, identificar os fatores de risco, explorar as formas clínicas da doença, além de discutir os métodos diagnósticos e a evolução do quadro. A metodologia envolveu a revisão bibliográfica de diversos estudos sobre a doença, incluindo análises de observações clínicas, dados laboratoriais e estratégias diagnósticas, com base em publicações em português e inglês. Os resultados encontrados indicam que a PIF tem maior prevalência em gatos com idades entre 6 e 24 meses, ou acima de 13 anos, sendo mais frequentemente observada em machos. A infecção se espalha pelo corpo do animal, afetando vários órgãos, principalmente o Sistema Nervoso Central, o trato respiratório e o sistema linfático. O diagnóstico da PIF é complexo devido à manifestação clínica inespecífica e ao longo tempo de incubação do vírus, sendo geralmente realizado por meio da exclusão de outras doenças, além de exames laboratoriais e histopatológicos. Conclui-se que a PIF é uma doença com um prognóstico negativo, pois não existem tratamentos eficazes para interromper sua progressão. A prevenção, por meio do controle da transmissão em ambientes de alta densidade populacional, é fundamental para reduzir o risco de infecção. Apesar dos avanços na compreensão da doença, ainda não há terapias que possam mudar seu curso fatal, reforçando a necessidade de medidas preventivas para proteger os felinos da infecção.

     

  • Palavras-chave
  • Vírus; SNC; FCoV.
  • Área Temática
  • Resumo Expandido em Medicina Veterinária
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