A raiva é uma infecção viral que afeta o sistema nervoso central (SNC), com alta letalidade e potencial zoonótico, sendo transmitida principalmente por mordidas de animais infectados, com destaque para canídeos e morcegos hematófagos. É uma doença endêmica em várias regiões do mundo, com manifestações clínicas que incluem alterações comportamentais, paralisia e alterações neurológicas, resultando em óbito se não tratada adequadamente. Embora a vacinação seja a principal forma de prevenção, a doença ainda representa um desafio na medicina veterinária, com o tratamento pós-infecção limitado, geralmente culminando em eutanásia dos animais afetados. O objetivo deste estudo é revisar as características clínicas da raiva em animais, analisando a transmissão, sintomas, diagnóstico e estratégias de manejo. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura utilizando artigos científicos, livros de referência e publicações recentes sobre o tema. Os resultados indicam que a raiva pode ser diagnosticada por meio de avaliação clínica e histopatológica, sendo confirmada por biópsias e exames laboratoriais específicos. A profilaxia através da vacinação continua sendo a principal forma de controle, com destaque para o controle de populações de animais urbanos e silvestres como forma de prevenir a disseminação da doença. Em conclusão, a raiva permanece uma doença de importância zoonótica, e a vacinação é fundamental para o controle da doença. O manejo veterinário ainda enfrenta desafios devido à limitação de tratamentos pós-infecção, sendo a eutanásia uma medida frequentemente adotada.
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Marcos Moreira
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