INTRODUÇÃO: A osteopatia craniomandibular é uma doença óssea rara que acomete ossos mandibulares e os da articulação temporomandibular de cães filhotes, possuindo caráter osteopetrótico, degenerativo. Os sinais clínicos comumente apresentados são aumento do volume mandibular, dor, febre e sialorreia. Os diagnóstico é realizado por meio de sinais clínicos achados radiográficos e histopatológico. OBJETIVO: Descrever características clínicas e radiográficas de cães filhotes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão da literatura de caráter descritivo, com foco em apresentar a osteopatia craniomandibular. De forma integrativa e utilizando as palavras chaves: osteopatia; diagnóstico radiográfico; sinais clínicos foi utilizado as bases de dados PubMed, Google acadêmico e Scielo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A osteopatia craniomandibular é caracterizada pela proliferação das células óssea da região do crânio. Essa proliferação não possui caráter neoplásico. A doença se desenvolve durante a fase de crescimento do animal e possui algumas raças predisponentes como as raças Terrier. Sua etiologia é desconhecida, mas pode estar relacionada a herança genética. O diagnóstico da doença depende da associação da anamnese do paciente, sinais clínicos apresentados e exames complementares de radiografia e histopatológico. Os sinais clínicos presentes durante a ocorrência da doença é dores persistentes, aumento de volume da região mandibular. Devido a dor presente o animal apresenta sialorreia dificuldade de deglutir a saliva, como também diminuição do consumo de alimentos e febre intermitente devido a inflamação. Na radiográfia é observado que os ossos mais comumente afetados são bulas timpânicas, os ramos da mandíbula e as articulações temporomandibulares. Diante disso observa-se o aumento bilateral e simétrico da radiopacidade óssea e da espessura do ramo da mandíbula e bula timpânica. Já no histopatológico é encontrado o espessamento das trabéculas ósseas. O tratamento realizado é suporte atuando no controle de dor e anti-inflamatório. O prognóstico dos pacientes são variados ou ocororre remissão da doença ou os animais são submetidos a eutanásia. CONCLUSÃO: Nota-se que existe a necessidade de estudos de tratamento cirúrgicos.
Comissão Organizadora
Editora Lion
Marcos Moreira
Comissão Científica