A Polioencefalomalácia (PEM) é uma doença neurológica que afeta ruminantes, caracterizando-se pela necrose do córtex cerebral, frequentemente causada pela deficiência de tiamina, embora também esteja associada a intoxicações por enxofre, chumbo e sódio. Essa patologia gera impactos significativos na saúde animal e nas perdas econômicas para a produção. O objetivo deste estudo foi investigar as causas, os mecanismos fisiopatológicos e as opções de tratamento da PEM, além de avaliar sua prevalência e impacto econômico em rebanhos. A pesquisa buscou também discutir as estratégias de prevenção em propriedades rurais. Para alcançar os objetivos propostos, foi realizada uma análise clínica de ruminantes afetados, associada a exames laboratoriais para diagnóstico, incluindo avaliação dos níveis de tiamina, sódio e enxofre. Além disso, foram realizados tratamentos com tiamina parenteral e ajustes dietéticos em animais diagnosticados. Os resultados confirmaram que a deficiência de tiamina é a principal causa da doença, com bons resultados no tratamento precoce, especialmente com a administração de tiamina. A prevenção, por meio de manejo alimentar adequado e monitoramento, mostrou-se essencial para reduzir a incidência da doença. Também foi evidenciado que a PEM causa perdas econômicas substanciais, principalmente em sistemas de confinamento e na mudança abrupta de alimentação. Conclui-se que o diagnóstico precoce e o manejo nutricional adequado são fundamentais para o controle da Polioencefalomalácia. A educação dos profissionais e tutores de rebanhos é essencial para prevenir a doença e mitigar seus impactos.
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Marcos Moreira
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