A epilepsia é uma condição neurológica comum em cães, causada por descargas elétricas anormais no cérebro, que geram alterações súbitas e repetitivas de comportamento. As crises epilépticas podem ser classificadas como idiopáticas (sem causa aparente) ou secundárias (decorrentes de doenças estruturais). Cada crise é dividida em quatro fases: pródromo, aura, ictus e pós-ictal, cada uma com sinais clínicos específicos, como alterações comportamentais, perda de consciência, movimentos involuntários e desorientação. O diagnóstico começa com uma anamnese detalhada e exames clínicos, podendo incluir exames laboratoriais, de imagem e, quando possível, eletroencefalograma. O tratamento varia conforme a frequência e intensidade das crises, sendo feito com medicamentos antiepilépticos. Em casos leves, pode-se adiar o uso de fármacos para evitar resistência ou efeitos colaterais. O manejo adequado da epilepsia requer acompanhamento contínuo e individualizado para garantir qualidade de vida ao animal.
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Marcos Moreira
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