O presente artigo teve como objetivo identificar os fatores que podem influenciar os retornos das ações internacionais no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2019. Para tanto, foram utilizadas as características de nível empresa que compõe os modelos de Fama e French (1993) 3 fatores, Carhart (1997) 4 fatores e, Fama e French (2015) 5 fatores. Adotou-se a abordagem de pré processamento de dados baseado em Ince e Porter (2006) e Landis e Skouras (2021) o qual extraiu 36.513 ações de 70 países e 155 subsetores FTSE do Thonsom Reuters Datastream. Para os testes, foi utilizado a metodologia de regressões transversais de Fama e MacBeth (1973), para amostra global, e ações de países com nível de renda média-baixa, renda média-alta e alta renda. As evidências apontam que o risco de mercado global não é capaz de influenciar a seção transversal dos retornos das ações. O fator de tamanho indica que, em média, pequenas empresas tendem a apresentar maiores retornos. O book-to-market, lucratividade e grau de investimento influenciam os retornos das ações em casos específicos. O fator de momentum indica que ações que possuem histórico vencedor, tendem a continuar vencedoras, enquanto as perdedoras tendem a continuar perdedoras.
Comissão Organizadora
Anderson Odias da Silva
Claudia Yoshinaga
Ricardo D. Brito
Felipe Saraiva Iachan
Vinicius Augusto Brunassi Silva