Este estudo analisou os efeitos da composição e da dinâmica de grupos de investidores no sucesso das startups. Foram analisadas 2.744 startups no Brasil, no período 2011-2021, a partir da base de dados da plataforma Distrito. Verificou-se que a tendência são investidores se reunirem em grupos para investir em startups mais complexas para diminuir os riscos e agregar maior valor ao negócio. Também foi constatado que quanto maior o grau de especialização do investidor, maior a probabilidade de o investidor se juntar a outros, formando grupos de investidores. Outro achado revela que uma firma que contrata investidores individualmente, ou seja, separadamente, e de forma simultânea, raramente tem tal gesto observado na prática. Por fim, não há uma associação positiva e significativa entre a estabilidade do grupo de investidores e a saída bem-sucedida da firma. Essa abordagem pode ajudar as tomadas de decisões dos investidores-anjos e ajudar na sobrevivência das startups.
Comissão Organizadora
Anderson Odias da Silva
Claudia Yoshinaga
Ricardo D. Brito
Felipe Saraiva Iachan
Vinicius Augusto Brunassi Silva