Este artigo busca investigar quais fatores operacionais e financeiros são mais determinantes para explicar o nível de eficiência das companhias brasileiras que atuam nos setores de “Comércio” e “Comércio e Distribuição’’. Para isso, faz uso de um modelo de fronteira estocástica para estimar os termos de eficiência, que são posteriormente analisados através de um modelo de árvores de regressão bayesianas aditivas (\textit{bayesian additive regression trees}, ou BART na sigla em inglês). Parte dos resultados converge para o sugerido pela literatura - corroborando com a hipótese de que empresas maiores são mais ineficientes. Por outro lado, identifica-se que empresas mais alavancadas são menos eficientes. Também é notado um efeito da pandemia da COVID-19 sobre a performance das companhias, bem como a ausência de evidências que sugiram relação entre governança corporativa e eficiência. Por fim, ressalta-se o amplo potencial de futuras pesquisas sobre o tema, utilizando metodologias não-paramétricas como BART.
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