ULECTOMIA COMO RECURSO CIRÚRGICO PARA RETARDO ERUPTIVO POR FIBROSE GENGIVAL: UM RELATO DE CASO.

ULECTOMIA COMO RECURSO CIRÚRGICO PARA RETARDO ERUPTIVO POR FIBROSE GENGIVAL: UM RELATO DE CASO.

• Autor
• Lorena Régia Sousa Silva
• Co-autores
• Vitória Maria Melo de Moraes , Gabriela Pereira Andrade , Sara Lustosa de Lima , Maria Eduarda da Silva Machado , Nayanna Regina Fortes Monte Santos , Isabelle Maria de Aguiar Barbosa
• Resumo

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  Introdução: A ulectomia consiste na exérese dos tecidos que revestem a face incisal ou oclusal da coroa, os quais estão interrompendo o processo de erupção. Tem como função permitir que o dente ocupe sua posição correta na arcada dentária. Dessa forma, evita cistos, hematomas de erupção e pericoronarite. Relato de caso: Paciente I.C.M.L., 6 anos, 32kg, sexo feminino, normossistêmica, em fase de dentição mista, foi encaminhada à Clínica Escola da Christus Faculdade do Piauí, para realização de exame clínico em que foi observado hematoma de erupção, fibrose gengival na região do elemento 11 e, consequentemente, ausência do elemento dentário em questão. Ao exame radiográfico, identificou-se o dente impactado em estágio de Nolla 8. Realizou-se a ulectomia, utilizando anestésico tópico (benzocaína) e técnica anestésica infiltrativa por vestibular e palatina, além da técnica anestésica transpapilar com anestésico local lidocaína 2% com vasoconstritor epinefrina 1:100.000. Palpou-se os limites de coroa clínica e demarcou-se a região com sonda milimetrada Williams, realizou-se a incisão com lâmina de bisturi 15c, em incisão elíptica ao redor do tecido gengival. Efetuou-se exérese utilizando porta-agulha Mayo-Hegar associado à lâmina de bisturi, até a visualização completa da borda incisal do elemento ora impactado, prosseguiu-se a hemostasia com gaze estéril e irrigação com solução de cloreto de sódio a 0,9%. Somou-se ao procedimento, a terapêutica medicamentosa com uso de paracetamol 100mg/ml, 35 gotas de 8/8h, durante 2 dias, além das recomendações pós-operatórias com alimentação pastosa, preferência por alimentos gelados, além de evitar correr e/ou tomar sol durante o dia em que se realizou a cirurgia. Conclusão: Conclui-se que o pós-operatório foi imediato, observando a exposição da borda incisal do incisivo central superior direito, sendo uma opção terapêutica para o retardo da erupção de tal órgão, sendo uma técnica fácil e de acessível execução, com ágil recuperação para o paciente.

   

• Palavras-chave
• Dente não erupcionado, cirurgia bucal, gengiva, fibrose, odontopediatria
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Odontopediatria