RESUMO
Em 2021, a Teologia da Libertação está completando 50 anos de existência a partir da publicação dos livros: Teología de la Liberación: Perspectivas – de Gustavo Gutiérrez; Jesus Cristo Libertador – Leonardo Boff. Em 2022, comemora-se os 60 anos do início do Concílio Ecumênico Vaticano II: o maior evento histórico e religioso da Igreja Católica Apostólica Romana no século XX que abriu as portas e as janelas para o mundo contemporâneo. Ao final do Vaticano II, em 1965, discretamente, um grupo de 40 padres conciliares assinaram o Pacto das Catacumbas da Igreja Servidora e Pobre, com 15 itens que seriam como bússola para seus passos e ações nas dioceses onde atuassem. Em 2019, ao final do Sínodo da Amazônia, nas mesmas catacumbas de Domitila, foi assinado o Pacto das Catacumbas pela Casa Comum – por uma Igreja com rosto amazônico, pobre, servidora, profética e samaritana, com 13 itens que ampliam, reafirmam e atualizam o Pacto de 1965. O objetivo do artigo é fazer um diálogo entre os dois Pactos e a Teologia da Libertação, e como a prática destes fortalece a caminhada da Igreja dos Pobres na América Latina e Caribe. Busca prestar uma singela homenagem a todas as pessoas que doaram suas vidas por acreditarem num Evangelho encarnado no cotidiano do Povo de Deus.
Palavras-chave: Vaticano II. Pactos das Catacumbas. Teologia da Libertação.
CONSELHO CIENTÍFICO
André Gustavo Di Fiore
Felipe Cosme Damião Sobrinho
Ney de Souza
Renato Arnellas Coelho
Reuberson Ferreira