O Concílio Ecumênico Vaticano II foi convocado por João XXIII no ano de 1961 e realizado entre os anos de 1962-1965. Este concílio foi responsável por introduzir a Igreja em uma nova fase de sua história, sendo ela pautada pelo diálogo ecumênico e inter-religioso, além de findar de maneira oficial uma antiga querela entre a Igreja Católica e o mundo moderno, visto durante muito tempo como algo a ser evitado e até mesmo combatido. O Vaticano II, é sem dúvidas o mais importante evento da história recente da Igreja. Nele estavam presentes Bispos e peritos de todo o mundo. Além destes também haviam observadores, igualmente originários de diferentes partes do globo, inclusive de outras religiões. Após três anos de intensos trabalhos, o Vaticano II ofereceu à Igreja e ao mundo importantes diretrizes que podem ser vistas como determinantes para a atualização desta instituição e para a legitimação de tendências já existentes em seu interior. Todavia, neste trabalho não buscaremos analisar o Vaticano II como um todo, aqui, iremos no deter ao chamado Pacto das Catacumbas, documento assinado por Bispos do mundo inteiro no dia 16 de novembro de 1965, pouco antes da conclusão do Vaticano II. Por meio deste pacto os seus signatários aderiram de forma concreta a busca de uma Igreja pobre para os pobres; de uma Igreja servidora. Desta maneira, neste trabalho buscaremos analisar os efeitos práticos deste documento no pastoreio exercido por pelos Bispo do Nordeste que assinaram tal pacto. Também iremos pensar o Pacto das Catacumbas como um elemento que colaborou com a recepção do Vaticano II na Igreja do Nordeste e para tal iremos analisar o pastoreio de Bispos como Dom Helder Câmara, Dom Fragoso e Dom José Maria Pires.
CONSELHO CIENTÍFICO
André Gustavo Di Fiore
Felipe Cosme Damião Sobrinho
Ney de Souza
Renato Arnellas Coelho
Reuberson Ferreira