O presente artigo explora a fundamentação teórica dos construtos do capital social e da corrupção. Busca-se com este ensaio, demonstrar a forte integração entre os citados construtos. Desta feita, serão contemplados temas referentes ao capital social, seus conceitos, nascedouros e caracterizações, bem como a relação com a corrupção, suas origens, efeitos e as influências na distribuição da riqueza. No que tange ao conceito Capital Social, este trabalho adotou a teoria defendida por Putnam (1993), destacando que a importância dele no desempenho institucional, na efetividade das políticas públicas e no fortalecimento das comunidades cívicas. Há de se destacar ainda que Putnam (1993) admite o lado escuto do Capital Social ao ponderar se o capital social não estaria em conflito com a liberdade e a tolerância ou com a igualdade. Por conseguinte, o embasamento teórico seguido no construto da corrupção foi o desenvolvido por Klitigarrd (1994), onde, a oportunidade e o incentivo é que determinam a sua decisão de ser corrupto ou não. Assim, alinhavando os conceitos e teorias empregados neste trabalho, conclui-se que há uma forte interação entre estes construtos, de modo a perceber uma influência direta do capital social no nível de corrupção de um país