Como objetivo deste estudo, pretendeu-se examinar qual a relação das gerações Y e Z com o trabalho e quais elementos criam ou fortalecem seu engajamento, nesse
contexto. Para isso, foi utilizada uma abordagem qualitativa, por meio de entrevistas com seis profissionais pertencentes a essas gerações. Como resultados, constata-
se que os participantes da geração Z, desde o início de suas carreiras, têm maior conexão pessoal com seu trabalho, indo além da função pragmática do trabalho
como meio de ganhos financeiros. Já os participantes da geração Y, indicam os resultados, começaram a ter esse olhar alguns anos após suas primeiras
experiências profissionais, passando, então, a ter uma visão similar à da geração Z. Com essa nova perspectiva em relação ao trabalho, os elementos que tomam parte
no engajamento dos participantes da pesquisa foram identificados como aspectos únicos e que podem variar de acordo com cada pessoa, não sendo possível definirem-se critérios gerais sobre o engajamento, para uma geração como um todo. Do ponto de vista prático, cabe às organizações e às suas lideranças a análise individual de seus colaboradores a fim de identificar quais aspectos fazem mais sentido para engajá-los em suas atividades de trabalho.