A pandemia de Covid-19 trouxe um grande desafio para as organizações do Brasil e do mundo: se adaptar de forma rápida e eficiente ao home-office. Algumas organizações adotaram uma estratégia de ação rápida, porém, outras encontraram grandes dificuldades e sofreram maior impacto financeiro. O presente artigo busca analisar as diferenças e dificuldades da adaptação e tomada de decisão no que tange ao home-office, em empresas privadas e órgãos públicos. Destaca-se nesse estudo, a inércia do setor público em elaborar e implementar uma política de operacionalização do teletrabalho em suas unidades. O estudo abrange uma das diretrizes do setor público: a preocupação com os gastos sem retorno efetivo à população, por conta da espera na tomada de decisões sobre a aplicação do teletrabalho, resultados esses que não foram observados em empresas privadas, vista a preocupação com o retorno financeiro efetivo e funcionamento delas.