A comunicação eficiente tem sido mencionada como requisito chave para o sucesso em resultados estratégicos em diversos estudos, desde 2013 a gestão da comunicação e gestão das partes interessadas tornaram parte dos requisitos obrigatórios de conhecimento para os gestores de projetos, porém muitas empresas ainda tratam o assunto de forma informal, no qual podem gerar desde pequenas mudanças até a inviabilidade do projeto. As principais dificuldades para a gestão da comunicação estão atreladas a complexidade das informações e mudanças constantes, desta forma o estudo busca apresentar como áreas que tratam de assuntos burocráticos preferencialmente, em ambientes de inovações realizam a gestão da comunicação e garantem o engajamento de seus stakeholders. O estudo contempla o mapeamento sistemático das literaturas sobre o tema, agregado a um estudo de caso com objetivo exploratório e natureza qualitativa em uma empresa no ramo da saúde. Os resultados sugerem que independente da área de atuação, as metodologias de gestão da comunicação e partes interessadas devem ser seguidas, ressaltando a atenção para alinhamento da expectativa do gestor com os stakeholders e ações para mitigação de negligencias aos stakeholders, além de contribuir para sanar a lacuna da literatura em mensurar o engajamento dos stakeholders em comparação com o planejamento do gestor de projetos. A pesquisa ressalta que a cada estudo são apresentadas novas variáveis significativas para o planejamento da comunicação, no qual podem gerar esforços que não agregam valor aos stakeholders, e para mitigar esforços desnecessários, sugere a avaliação do grau de distorção dos ruídos gerados.