Diante da corrente introduzida por Mayo a que se refere às Relações Humanas, a sociedade começou a entender que a remuneração financeira era só um detalhe se comparada ao clima organizacional, convivência, alinhamento da vida pessoal e profissional e reconhecimento. E, através do cenário epidêmico da COVID-19, o modelo de flexibilidade no trabalho foi incorporado, emergindo o home-office, caracterizado por ser a forma de desempenhar as atividades do expediente de maneira flexível se comparada aos últimos anos. Assim, a presente pesquisa adotou como objetivo principal a identificação de bem estar dos indivíduos nas organizações, sejam elas do setor público ou privado, que tenham realizado atividades laborais em home office durante o período pandêmico, dessa forma, conduzindo um olhar antes x depois da volta ao trabalho presencial. Concomitante a isso, dentre os resultados obtidos, foi identificado que pessoas do gênero feminino se sentiam mais afetadas negativamente após a volta ao escritório, como também aqueles que se encontram na faixa etária de 18 a 29 possuem o mesmo sentimento. Sendo assim, pode-se considerar que as pessoas que realizam o seu trabalho em home office, desfrutam de maior bem estar no trabalho, de acordo com os conceitos trazidos pelos autores da escala. Para tal, foi realizada uma pesquisa descritiva trazendo uma abordagem quantitativa, operacionalizada pela técnica survey.