Diante de tantos benefícios gerados pela mindfulness (Wells, 2015; Beverage et al., 2014), muitos líderes têm aplicado esta técnica para alinhar seu trabalho com valores pessoais e melhorar o processo de tomada de decisão. O presente artigo teve como objetivo avaliar como o tema mindfulness relacionado ao suporte nas tomadas de decisão tem sido abordado na literatura nos últimos 10 anos, entre os anos de 2012 e 2021. Foram analisados 538 documentos válidos, esses documentos sendo os resultados de pesquisa na base SCOPUS referente os termos: Mindfulness e Decision-Making, sendo esses termos inicialmente entendidos como relevantes pelos autores quanto ao assunto de tomada de decisões das lideranças nas organizações. Adotou-se a bibliometria, utilizando das leis de Lotka, Bradford e Zipf. Para esse trabalho foi tratado como um estudo quantitativo, longitudinal, com finalidade descritiva e explicativa. Na análise, as restrições à amostragem interviram nas projeções gráficas de Lotka e Bradford, levando a resultados fora do padrão estatístico: na primeira, a apuração foi refutado o conceito do 1/n², resultando mais do que 1/n³. Quanto aos resulados na aplicação de Bradford, tmabem ficou muito divergente em relação ao apresentado por Bradford na decada 1930, uma vez que o núcleo das revistas ficou cinco vezes maior que propoe a lei. Por fim, para a lei de Zipf, a demonstração da diferença entre o termo Mindfulness e Decicion-Making, faz acreditar que a relação dos termos demonstra que esses assuntos podem ser mais explorados, pois acredita-se que uma atenção plena colabora muito para processos decisórios, no entanto acreditamos que a atenção é limitada para os agentes. Os estudos sobre o tema estão em crescimento em todo o mundo, com destaque para os Estados Unidos, berço do mindfulness. Os estudos na área de saúde – Medicina, neurociências e enfermagem – se destacam, seguidos pelos materiais das áreas de Administração, Gestão e Ciências Sociais.