Uma maneira de se conseguir melhores resultados no gerenciamento de recursos pelos gestores é aplicando técnicas de previsão de demanda. Assim, os modelos de previsão contribuem para o planejamento estratégico, tático e operacional quanto ao uso de recursos a serem transformados bem como nos recursos de transformação. Nesse contexto, o consumo de peixes vem sendo estimulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), contudo enquanto o consumo per capita global de pescado é de, no mínimo, 250 gramas semanais de pescados ou, aproximadamente, 13,5 kg por pessoa, o consumo de pescado no Brasil gira em torno de 9,5 kg/habitante/ano. Buscando atender a essa demanda, este trabalho tem como objetivo avaliar os métodos de previsão de demanda quantitativos que ofereça a maior acurácia e maior precisão quanto ao consumo de ração para criação de peixes e, consequentemente, o menor erro. Os métodos de previsão quantitativos utilizados foram: Tendência linear e sazonalidade, Média móvel, média móvel ponderada e Suavização exponencial simples. Realizou-se uma pesquisa em forma de levantamento de dados com visão quantitativa e positivista. A partir da comparação dos erros (diferença entre a demanda e o valor de previsão) para 58 períodos quinzenais, observou-se que o método da média móvel ponderada minimizou o percentual de erro, proporcionando a acurácia e precisão da previsão de demanda da empresa. O desempenho e comparativo estatístico dos métodos foram a partir do MPE, MSD, MAD, MAPE, WMAPE, CFE e Erro médio. Como contribuição, o trabalho busca alinhar o planejamento de recursos com os dados de previsão de demanda, buscando reduzir o número de eventos de ruptura bem como de excesso de estoques.
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