O objetivo desta pesquisa é analisar a recuperação financeira de instituições bancárias do Brasil e Estados Unidos da América durante e após a crise de 2008/2009. O artigo possui caráter exploratório e descritivo, classificando-se também como quantitativo. Para a obtenção de dados secundários, utilizou-se informações de quatro bancos monetários, sendo dois norte-americanos (JP Morgan Chase, Bank of America) e dois brasileiros (Itaú e Bradesco). A partir da análise de 780 observações durante o período de 13 anos (2007-2019) desses quatro bancos mencionados, desenvolveu-se 15 índices financeiros para cada instituição, subdividindo-os em 6 categorias de pesquisa. Com a aplicação e investigação destes índices, concluiu-se que há uma relação mais significativa de perda por parte dos bancos norte-americanos durante o período pré e pós-crise. Isso está atrelado, principalmente, ao risco financeiro e de crédito analisado pelas categorias de “estrutura de capital” e “análise de capital”, justificando a dificuldade na recuperação das finanças dessas instituições até o momento. Por outro lado, os bancos monetários brasileiros obtiveram resultados mais interessantes no período supracitado, especialmente nas categorias de “spread bancário” e “lucratividade e rentabilidade”, apostando em uma estratégia mais arriscada, mas alcançando resultados mais relevantes do ponto de vista rentável para os acionistas.
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