Em uma era de incertezas, na qual não se pode prever o futuro, aprender continuamente, antecipando as tendências do mercado de trabalho e desenvolvendo as metacompetências ou competências críticas mais demandadas, pode ser uma alternativa para as pessoas que estejam trabalhando e para as que buscam trabalho. Esse ensaio teórico tem como objetivo entender como o conceito de metacompetências é definido na literatura acadêmica e não acadêmica e suas variações ao longo das últimas décadas, explorando também as competências críticas mais recorrentes ao longo do tempo. As conclusões apontam que o termo metacompetências parece estar em desuso atualmente e outros termos vêm sendo adotados ao longo dos últimos anos, com prevalência para as “habilidades” e suas variações. Essa confusão pode trazer implicações para o entendimento, aplicação e desenvolvimento das competências críticas, gerando mais complexidade, especialmente para pessoas menos familiarizadas com os conceitos. Também se observou que algumas competências críticas são mais permanentes e recorrentes que outras, como criatividade, comunicação, trabalho em equipe, resolução de problemas e aprendizagem.
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