A flexibilidade cognitiva é notada em indivíduos que percebem alternativas comportamentais para resolução de um situação-problema. A inteligência emocional, por sua vez, está interligada a aspectos como escolha de carreira, relacionamento interpessoal no dia a dia de trabalho, resolução de conflitos. Este estudo teve como objetivo analisar o relacionamento entre flexibilidade cognitiva e inteligência emocional dos estudantes universitários de graduação em Ciências Contábeis e Administração. Metodologicamente, a abordagem foi quantitativa, descritiva, survey e de corte transversal. Os dados foram coletados junto aos discentes de graduação em Ciências Contábeis e Administração de uma Instituição de Ensino Superior do sul do Brasil. As relações foram verificadas pelo teste rho de Spearman. Os resultados mostraram que a relação é positiva e significativa na dimensão externa de inteligência emocional em ambas as escalas de flexibilidade cognitiva. Enquanto na dimensão interna, foi evidenciado que a relação é significativa, porém com sentido negativo, para o construto inteligência emocional, e para a autoconsciência em ambas as escalas de flexibilidade cognitiva, e na autogestão, somente na subescala de controle. Os achados deste estudo poderão possibilitar novos olhares críticos sob a ótica do docente, bem como a ampliação do saber do acadêmico e sua adaptabilidade frente às demandas das atividades acadêmicas, do mercado de trabalho e dos relacionamentos pessoais.
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