O presente trabalho se configura como um ensaio teórico com o objetivo de revisar as distintas abordagens acadêmicas que buscam definir o empreendedorismo. Essa tarefa é realizada com base em estudos prévios, que separa o empreendedorismo por escolas, com base no perfil e abordagem do tema, bem como as investigações de Julien (2010) e Verga e Silva (2015), a partir das múltiplas perspectivas e abordagens que o empreendedorismo vem adquirindo, evidenciando-o como um campo de estudos em constante ascensão. Na condução do presente ensaio, foi possível obter resultados que permitiram aprimorar as escolas conceituais. Nesse sentido, foi possível identificar novas escolas, entre as quais se destaca a escola do empreendedorismo social. Tal abordagem, emergente nos últimos anos, amplia as fronteiras do conhecimento e proporciona uma compreensão mais abrangente das manifestações empreendedoras na sociedade contemporânea. A principal implicação deste estudo reside na organização conceitual do campo do empreendedorismo. Ao abordar as diferentes escolas e perspectivas existentes, busca-se elucidar a heterogeneidade conceitual que envolve o construto do empreendedorismo. A identificação dessas nuances conceituais contribui para uma melhor compreensão do fenômeno e direciona futuras investigações, visando preencher lacunas ainda existentes. Além disso, é importante enfatizar a necessidade de avançar no desenvolvimento de políticas públicas alinhadas com a compreensão consensual de que o empreendedorismo é uma poderosa ferramenta para o crescimento econômico e social dos países. Por meio da promoção da autonomia individual, da geração de renda, da criação de empregos e da distribuição equitativa de riquezas, o empreendedorismo se consolida como um elemento-chave para o desenvolvimento sustentável.
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