Muito se fala, principalmente nos âmbitos universitário e industrial, sobre a chamada “Indústria 4.0”. Trata-se, na realidade, de um termo um tanto vago e complexo que tem sido utilizado para se referir aos vários processos e tecnologias que estão sendo empregados nas novas operações de manufatura. A Indústria 4.0 – ou Quarta Revolução Industrial – engloba algumas tecnologias cujo foco é a melhoria da eficiência e produtividade dos processos produtivos tais como, interconexão entre máquinas e produtos, automação da cadeia produtiva, descentralização dos processos decisórios, bem como integração de toda a cadeia industrial de valor agregado. Isso se traduz na implementação de tecnologias como sistemas ciber-físicos (CPS), Big Data Analytics, computação em nuvem, Internet das Coisas (IoT), Internet dos Serviços (IoS), manufatura aditiva, inteligência artificial, realidade aumentada, dentre outras. Desde então, alguns princípios como a Interoperabilidade, a Virtualização, a Descentralização, a Capacidade de Resposta, a Orientação de Serviço e a Modularidade (Hermann; Pentek; Otto, 2016) foram absorvidos pela Indústria 4.0 e, atualmente, são considerados os alicerces mais elementares desse processo. Isto posto, o presente artigo se propõe a identificar as principais características e estratégias utilizadas pelas potências pioneiras no desenvolvimento desses processos e tecnologias e, a partir disso, mapear as principais medidas que um plano de desenvolvimento brasileiro poderá adotar a fim de garantir a modernização da economia do país.
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