Desde 2009 com a criação do conceito de criptoativos, houve uma inovação disruptiva no campo financeiro. Governos ao redor do mundo notaram uma oportunidade para o desenvolvimento de suas próprias moedas (no Brasil, com o Real Digital, conhecido como DREX). Este estudo tem como objetivo principal analisar a dinâmica de operacionalização da proposta da implementação do Real Digital. Até 2023 apenas quatro países lançaram suas próprias CBDCs, que são: Bahamas, Nigéria, Jamaica e Caribe Oriental, todos eles passaram por testes pilotos antes da implementação. No Brasil, a proposta do Real Digital iniciou em 2020 e desde estão aprimorando as diretrizes para seu uso. Como principais benefícios da implementação de uma CBDC estão a estabilidade financeira, dinheiro programável, transações instantâneas a baixo custo operacional, operações transfronteiriças e segurança aprimorada a partir da blockchain. Os principais desafios notados no ambiente brasileiro são a inexistência de legalização para controle de moedas digitais, aceitação da população ao uso, segurança cibernética, nível de educação do usuário, além destes, o Brasil ainda conta com um adicional, devido ao sistema de pagamentos brasileiro já ser moderno, com o sucesso do PIX. O maior desafio é ir além dos serviços já prestado e ter aderência da população. Com este estudo, espera-se contribuir para o crescimento da temática no meio acadêmico brasileiro por meio desta profunda revisão bibliográfica.
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