As pessoas ainda não são atendidas por completo pelo varejo de vestuário
pronto para vestir. Os principais problemas são a dificuldade em encontrar design e
cortes adequados, falta de variedade, e falta de opções de tamanhos. Quando não é
possível determinar, no varejo online, se as peças vão lhes servir, pratica-se o
webrooming - pesquisar online para comprar presencialmente. Este trabalho
pretende apontar os antecedentes do webrooming na compra de vestuário. Para
isso, é proposto um modelo estrutural baseado na intenção de webrooming e suas
motivações utilitárias e hedônicas. Após validado, é analisado com a técnica da
Modelagem de Equações Estruturais por mínimos quadrados parciais (PLS-SEM).
Os dados foram obtidos por intermédio de um questionário distribuído em grupos
nas redes sociais Instagram e Facebook, obtendo 211 respostas válidas. Através do
programa G*Power 3.1, foi calculada a amostra mínima, e através do programa
SmartPLS 2.0 M3, foi validado o modelo de mensuração e calculado o modelo
estrutural. Este trabalho encontrou a percepção de utilidade do webrooming como
antecedente da intenção de webrooming, as variáveis socialização e percepção de
utilidade do webrooming como antecedentes do valor hedônico. Ainda, contra as
expectativas, encontrou-se uma relação negativa entre a necessidade de tocar e o
valor utilitário. Esses achados têm implicações profundas na gestão do varejo de
vestuário.
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