Incorporar considerações ESG leva a boas decisões estratégicas, apoia mercados resilientes e melhora resultados para a sociedade e a economia. Foi identificado a lacuna de estudos que mapeiam soluções ESG oferecidas pelas startups. Tendo em vista esse contexto, o presente estudo adota como questão de pesquisa: Qual é o papel das startups nas soluções para questões ESG no Brasil? Partindo na seleção de startups levantadas pela ACE Cortex consultoria, realizou-se análises das soluções para questões ESG oferecidas por startups atuantes no Brasil, classificando as soluções oferecidas quanto ao seu pilar central, quanto aos indicadores de cada um desses pilares e quanto ao endereçamento dos ODS. Identificou-se que na dimensão E, os principais indicadores foram a Emissão de Carbono e Uso de energia. Na dimensão S, foram os Gerenciamento de Capital Humano e Questões de Diversidade. Já na dimensão G foram Transparência e Accountability. Destacou-se a ausência dos indicadores negócio polêmico, relações entre funcionários, direitos humanos e relações sindicais da dimensão S. Na dimensão G foram esquemas de compensação e estrutura/tamanho do conselho. Os ODS mais recorrentes foram ODS 12, Consumo e Produção Responsáveis, ODS 17, Parcerias e Meios de Implementação, ODS 8, Trabalho Decente e Crescimento Econômico. Foi possível identificar que algumas startups correspondiam aos indicadores ESG porém sem apresentarem impactos social direto ou direcionável a algum dos objetivo das ODS. Destacou-se a dificuldade na identificação da correlação com os indicadores da sigla G, sendo um recorte da diferença das métricas ESG onde não necessariamente tem correlação com os indicadores da sustentabilidade.
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