Este estudo buscou testar a aplicabilidade do modelo de previsão de insolvência de Kanitz, desenvolvido com a utilização da técnica de análise discriminante, em empresas de construção civil listadas na bolsa de valores brasileira - B3. Foi utilizada uma amostra de cinco companhias, uma das quais passou por processo de recuperação judicial iniciado em 2022, a fim de verificar se o modelo de Kanitz poderia prever este panorama adverso, com base na análise dos dados das demonstrações financeiras de um período de quatro anos - 2019 a 2022, - prévio à recuperação judicial, além de outras quatro empresas do mesmo mercado, no mesmo período. Os dados foram obtidos utilizando-se metodologia de caráter exploratório-descritivo. Em relação ao caso de recuperação judicial, o indicador não foi capaz de expressar a situação da empresa em questão, indicando que a empresa encontra-se solvente. Ao se analisarem os resultados em conjunto, com base na amostra e período utilizados, entende-se que o modelo de Kanitz possivelmente não seja compatível com o setor em questão.
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