Este estudo investiga a eficiência dos fundos de investimento imobiliário (FIIs) no Brasil, utilizando uma abordagem empírica para analisar a variação de desempenho entre os FIIs e com relação ao índice IFIX. Para a análise empírica, utilizou-se os dados abrangentes de 2011 a 2023, com a aplicação da técnica de Data Envelopment Analysis (DEA) em conjunto com o modelo de dados em painel com os efeitos fixos, por oferecer caráter inovador em face da maioria dos estudos sobre o tema e permitir uma abordagem mais detalhada, flexível e adaptável às especificidades do setor imobiliário com o intuito de avaliar a estabilidade e a heterogeneidade na eficiência desses fundos. Após os ajustes orientados ao risco, por intermédio dos inputs, através dos resultados obtidos pelos índices de Treynor e Sharpe, observou-se uma distribuição de eficiência mais estável com a indicação de melhorias operacionais significativas. E a possível confirmação desta performance pode ser ilustrada ao identificar que os FIIs, que possuem as classes de ativos ( "lajes corporativas" e "shopping"), por demonstrarem uma concentração mais estreita de eficiências, eis que por suas características intrínsecas, normalmente, possuem uma gestão consistente. Além de identificar a atuação significativa da negociabilidade correlacionada a uma menor eficiência e a potencial sensibilidade dos FIIs às flutuações da taxa de câmbio, provavelmente por influência da exposição a investimentos estrangeiros ou a custos associados a transações internacionais. Estes achados têm implicações importantes para investidores e gestores de FIIs, oferecendo insights valiosos para a otimização das estratégias de investimento.