O ageísmo feminino nas organizações é uma questão relevante e atual que impacta a vida profissional e pessoal das mulheres experientes e que não está recebendo a devida atenção por parte da sociedade e das organizações. Partindo desse pressuposto, este artigo tem como proposta identificar se as mulheres percebem que o ageísmo é algo negativo e que gera preconceito em relação à idade das profissionais. Como metodologia foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o tema e aplicado um formulário online, que foi utilizado como instrumento de levantamento de dados junto ao público-alvo, o qual continha dez questões, com nove fechadas e uma aberta para que as respondentes pudessem compartilhar alguma vivência sobre ageísmo. O formulário tinha como foco de mapear como as mulheres compreendem o ageísmo e foi enviado por WhatsApp e e-mail, somente a mulheres, as quais estão no mercado de trabalho e muitas delas, são também estudantes. Foram recebidas 529 respostas no total, porém, somente 382 utilizaram a décima questão para se expressar. Os resultados foram discutidos à luz da teoria dos autores citados no texto e as contribuições das respondentes evidenciam que as mulheres são mais vulneráveis ao envelhecimento e que isso gera diversas preocupações, como se manter ou retornar ao mercado de trabalho. Pretende-se que esse artigo contribua com um convite à reflexão para que a sociedade e as empresas se preparem melhor para o envelhecimento da população, a qual já está em evidência, mas, parece que muitos preferem postergar as ações de inclusão.