No contexto das persistentes disparidades de gênero e dos desafios enfrentados pelas mulheres no ambiente de trabalho, a Síndrome do Impostor (SI) revela-se como um importante oponente. A SI, que impede mulheres de reconhecerem suas conquistas e capacidades, leva a reações como o esforço excessivo ou a própria autossabotagem, refletindo complexas dinâmicas que afetam a participação e crescimento de mulheres no mercado. Diante disso, este estudo busca analisar os impactos da Síndrome da Impostora na trajetória de lideranças femininas catarinenses. Para a pesquisa foram adotados aspectos metodológicos que a caracterizam com uma abordagem qualitativa e de natureza descritiva, onde a seleção dos sujeitos aconteceu através de uma amostragem não-probabilística por conveniência. A coleta de dados foi realizada a partir da aplicação de dezenove entrevistas com mulheres líderes empresariais, distribuídas entre as maiores cidades de Santa Catarina, utilizando-se da metodologia de história oral. Com relação aos resultados do estudo, a pesquisa permitiu identificar o perfil e as características das lideranças entrevistadas, analisar a trajetória percorrida por essas mulheres e expor as implicações e vivências da Síndrome da Impostora. Por fim, o estudo identifica quais estratégias foram adotadas para superar os impactos da Síndrome da Impostora.