Em um ambiente cada vez mais dinâmico e impactado pela transformação digital, as organizações dependem de pessoas engajadas para alcançar os melhores resultados. Sob pressão constante, as empresas tentam inovar, adotando novas configurações de trabalho, novos processos e novas abordagens de gestão. Os termos “gestão de pessoas” e “gestão de recursos humanos” são utilizados, muitas vezes, de maneira intercambiável e interpretados como um conjunto de práticas sobre responsabilidade de uma área específica da empresa, o RH. A área em si, vem sendo rebatizada com diferentes nomes ao longo dos anos e suas práticas e entregas, na maioria das vezes, são de responsabilidade dos gestores funcionais da linha de frente – os gestores de pessoas. Este estudo de caráter empírico baseou-se em uma pesquisa qualitativa interpretativa básica e teve como objetivo compreender as percepções de profissionais de RH sobre a gestão de pessoas e a gestão de recursos humanos, considerando os papéis envolvidos e suas aplicações para as práticas gerenciais. Os resultados indicam que a gestão de RH está mais relacionada aos aspectos legais, transacionais e de processos que envolvem a gestão formal da força de trabalho. Já a gestão de pessoas considera uma visão mais abrangente e integral do ser humano, incluindo a gestão das experiências das pessoas ao longo de suas jornadas na organização. Temas emergentes indicam também novas perspectivas de gestão, como relações mais flexíveis e igualitárias entre gestores e trabalhadores, considerando as novas demandas do ambiente, das pessoas e das organizações.