Este trabalho investiga como a globalização pode influenciar o uso do dólar como a principal moeda padrão de troca no sistema internacional nos próximos dez anos. O estudo parte da premissa de que as relações de poder atuais são fortemente moldadas pela hegemonia econômica e política dos Estados Unidos e outras potências, que, por meio de mecanismos como a diplomacia coercitiva e o controle de instituições globais, buscam manter o status quo. A análise considera as pressões que podem emergir de potências regionais e acordos econômicos, que, se bem-sucedidos, poderiam desafiar o domínio do dólar e fomentar um ambiente mais multipolar. Utilizando a teoria crítica de relações internacionais, a pesquisa questiona as narrativas predominantes e sugere que o sistema econômico global está em um ponto de inflexão. A metodologia adotada inclui o uso do método intuitivo lógico, que combina análise de dados e desenvolvimento de cenários para prever possíveis mudanças na estrutura de poder global. O estudo também explora o papel das moedas como ferramentas de poder e como a confiança na moeda americana pode ser abalada por crises econômicas, tensões geopolíticas e o crescente uso de moedas digitais. Finalmente, o estudo sugere que a próxima década será crucial para determinar se o dólar continuará a ser a moeda de reserva global ou se novas dinâmicas emergirão para desafiar essa posição.