A gestão de recursos nas compras públicas é fundamental na eficácia das políticas
públicas, em contextos onde a incompletude dos contratos pode comprometer a
eficiência dos processos. Este estudo visa explorar como a integração da Matriz
Insumo-Produto (MIP) com a teoria dos Direitos de Propriedade pode aprimorar a
gestão de recursos em compras públicas. A MIP oferece uma análise detalhada das
interações econômicas entre setores, enquanto a teoria dos Direitos de Propriedade
foca na gestão e distribuição de ativos. O objetivo é investigar como a incompletude
dos contratos pode afetar a eficiência e eficácia das transações entre setores,
identificar soluções para mitigar os impactos negativos da falta de especificidade
contratual. A metodologia inclui uma revisão abrangente da literatura sobre a MIP, a
teoria dos Direitos de Propriedade e a incompletude dos contratos. Os resultados
indicam que a incompletude dos contratos pode levar a incertezas e custos adicionais,
prejudicando a eficiência das compras públicas. A falta de especificidade contratual
resulta em interrupções e custos não previstos, afetando a qualidade dos produtos e
serviços. No entanto, a integração da MIP com a teoria dos Direitos de Propriedade
demonstrou ser uma abordagem eficaz para mitigar esses problemas. A combinação
dessas ferramentas proporciona uma visão mais clara das interações econômicas e
melhora a gestão de recursos. As soluções propostas, incluem uma definição
contratual mais detalhada e o uso de ferramentas analíticas avançadas, assim
aumentar a eficiência e a transparência na gestão de compras públicas beneficiando
tanto a administração pública quanto a sociedade.