Este estudo apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre os fatores que influenciam a adoção de práticas de inovação aberta por micro e pequenas empresas (MPEs) de base tecnológica no Brasil. A análise de cinco estudos relevantes identificou fatores internos e externos que afetam a capacidade dessas empresas de se tornarem mais inovadoras e competitivas. Entre os fatores internos, destacam-se o engajamento dos colaboradores, a adaptação tecnológica, a gestão da inovação, a estrutura organizacional flexível e a gestão eficaz da cadeia de suprimentos. Promover um ambiente de inovação e superar barreiras internas, como a resistência à mudança, são fundamentais para facilitar práticas colaborativas e disruptivas. Os fatores externos incluem redes de colaboração, apoio governamental, políticas públicas e barreiras culturais e institucionais, como falta de confiança e burocracia, que podem limitar o potencial da inovação aberta. Os resultados sugerem que uma abordagem integrada, que considere a interdependência entre fatores internos e externos, é essencial para maximizar a adoção de práticas de inovação aberta. No entanto, há lacunas na literatura, especialmente em estudos específicos sobre inovação aberta em MPEs de tecnologia no Brasil, indicando a necessidade de comparações internacionais para enriquecer a compreensão sobre como diferentes contextos influenciam essas práticas. Superar as barreiras identificadas e aproveitar as oportunidades descritas pode contribuir para que essas empresas se tornem mais inovadoras e competitivas, promovendo um ambiente de negócios mais dinâmico e adaptável às rápidas mudanças do mercado global. Palavras-chave: Inovação Aberta; Micro e Pequenas Empresas; Empresas de Base Tecnológica; Brasil.