As Metamorfoses no Universo Laboral e seus Reflexos na Atividade Artesanal

  • Autor
  • KATYUSCIA KARLA MENDES AROUCHE
  • Resumo
  •  

    Estudos não se esgotam em conhecer e explorar a categoria trabalho. O interesse por esse conhecimento intensifica-se à medida que o trabalho, ao longo da história, apresenta uma série de transformações que refletem sua evolução e seu lugar de centralidade ocupado na sociedade. De forma categórica, Marx (2013, p. 211) diz que “antes de tudo, o trabalho é um processo de que participa o homem e a natureza, processo em que o ser humano, com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza”. Em continuidade, Marx (2013) afirma que o trabalho enseja uma transformação mútua tanto de ordem externa como de ordem interna, pois à medida que o homem transforma a natureza pelo seu trabalho modifica a si mesmo. Permite-se pensar também o trabalho como uma atividade desenvolvida pelo homem sob diferentes modos, que produz os bens necessários à sua sobrevivência e riquezas, subordinado a determinadas formas sociais historicamente limitadas as correspondentes organizações técnicas, o que caracteriza o chamado modo de produção (OLIVEIRA, 2006). Considerando essa indissociabilidade, homem e trabalho bem como a própria história, nos estudos que reportam ao surgimento do artesanato no mundo é preeminente o discurso da indissociabilidade da prática artesanal à origem do trabalho humano. Tal argumento justifica-se ao fato do artesanato se configurar como a primeira forma que o homem encontrou para transformar manualmente a natureza ao seu redor, construindo artefatos para subsidiar suas atividades cotidianas sob a pretensão de suprir suas necessidades de alimentação, proteção e até mesmo de expressão (FREITAS, 2017; MATSUSAKI, 2016; RORIZ, 2010). Ao discorrer conclusivamente sobre esse progresso da atividade artesanal, Demerval Saviani (1998, p.2) na parte introdutória da obra Nostalgia do Mestre Artesão expõe que o artesanato transita do “sistema familiar”, caracterizado pela confecção dos instrumentos rudimentares necessários à subsistência suprida através do trabalho agrícola, para o “sistema das corporações”, onde passa suprir as necessidades de um especifico público, conhecido também  na figura de mercado, os habitantes urbanos. O autor ainda comenta que devido ao crescimento do mercado tem-se a incidência de um “sistema doméstico”, no qual os mestres-artesãos passam a depender de alguém que lhe forneça a matéria-prima, transformando-os em tarefeiros assalariados. Assim, com o “aprofundamento desse processo conduz à implantação do “sistema fabril” que implica um mercado cada vez mais amplo e instável”, alterando em proporções maiores a independência do artesão, o qual “deixando de possuir os instrumentos de trabalho e passando a produzir em edifícios de propriedade do empregador, sob rigorosa supervisão.” Dessa forma. a produção artesanal a partir das suas determinações históricas desponta um olhar sobre as implicações que moldam toda a sua estrutura produtiva. Refletir sobre isso revela a importância da produção artesanal, além de seu aspecto simbólico, que engloba os valores tradicional e cultural, o econômico, referindo ao seu valor comercial e atuação no mercado. Sob a dualidade dessa importância, principalmente no que diz respeito à atuação econômica, Freitas (2017) acentua que o setor artesanal tem sido alvo de avaliações e reestruturações no tocante ao processo produtivo, ao produto e ao mercado, trazendo à tona a necessidade de uma revisão nos processos de trabalho, nas técnicas e materiais utilizados para a confecção, também nas características das peças criadas e a aquisição de conhecimentos, práticas técnicas e de gestão aos quais o artesão não precisava estar atento anteriormente. Com o advento da Revolução Industrial, a máquina revela-se como principal instrumento de trabalho revolucionando expressivamente as formas de produção até então vigentes. Os efeitos dessa mecanização no cerne da produção artensal são explicados por Marx ao afirmar que do trabalhador artesão são retirados o domínio e a criatividade e incluídas as funções limitadas de operacionar e vigiar máquinas. Nesse instante, destaca-se também a ação de uma lógica de produção em larga escala, onde “novos mercados consumidores surgem, e vislumbrando atingi-los, mais incentivos foram criados e implementados para a modernização das antigas oficinas artesanais, o que acabou no fortalecimento ainda mais efetivo da revolução industrial” (CARVALHO, 2016, p.30).Todavia, nota-se que a produção artesanal apresenta dissonâncias em relação às exigências da lógica produtiva do capitalismo, tais como : habilidades e técnicas relacionadas apenas a um indivíduo, produção em baixa escala, custos altos dos produtos, domínio do artesão sobre todas as etapas de produção, uso de ferramentas e máquinas como apenas um auxílio, gesto humano como fator determinante do ritmo produtivo e ausência da divisão entre trabalho mental e braçal (LAURENTINA,2016; LIMA, 2009; MILLS, 2009). No afã de atender um mercado maior e a ação impulsionadora das máquinas, novos modelos de gestão são desenhados, a saber, o taylorismo, o fordismo e o toyotismo, no bojo da produção capitalista, cuja suas atuações e influências no modo de produção artesanal resultam como o centro das discussões abordadas nesta pesquisa. Vale frisar, que as reflexões aqui levantadas sobre cada uma dessas formas gerenciais não se detêm em explanar suas peculiaridades, mas em destacar os principais fatores que atribuíram novas configurações no cerne da produção artesanal. O Taylorismo surge em finais do século XIX através das ideias de Frederick Taylor ensejando na Organização Científica do Trabalho (OCT) que consolida seus esforços na sistematização do processo de trabalho por intermédios dos mecanismos disciplinares, de controle e de hierarquia. Consoante a isso, as particularidades da atividade artesanal são reconfiguradas em detrimento das transformações preponderantes do sistema de produção capitalista, a inserção das máquinas reflete na clara cisão do trabalho intelectual do trabalho manual. Essa dissociação provoca uma contundente modificação na “relação interna entre o artesão e a coisa que ele faz, desde a imagem que primeira forma dela até sua conclusão (MILLS, 2009, p.59). Sob essa mesma perceptiva de controle e racionalização do trabalho, Henry Ford apresenta o fordismo cuja principal característica é o parcelamento das tarefas, com ênfase na produção em série, padronização e produção em massa, com esforços concentrados inicialmente para o setor automobilístico. Ainda no domínio  do  fordismo,  nota-se que o surgimento da indústria automobilística foi demarcado pelas oficinas artesanais, as quais produziam automóveis personalizados conforme os detalhes exigidos pelo cliente, os componentes de cada produto eram fabricados isoladamente sem padrões fixos de medida, sendo assim realizado pelos artesãos em duas em duas peças até que o encaixe do veículo fosse completo (DETREGIACHI FILHO et.al., 2017).Mesmo diante de uma lógica fabril cada montador desenvolvia habilidades artesanais, resultando em um tempo enorme, ritmo de trabalho ditado pelos artesãos, consequentemente a produção era lenta e o veículo custava caro. Porém, essas habilidades artesanais eram vistas por Ford como problemas a serem superados, pois o mercado exigia repostas em termos de alta produção, lucratividade e em um tempo mais rápido. Diante disso, passa a apresentar em sua proposta à redução de custos, por meio de um mesmo sistema de medidas em todo processo de fabricação, isso contribuía para um trabalho fragmentado, simplificado e repetitivo (JORGE, 2011). A fragmentação máxima do trabalho ocasionou a limitação extrema da atividade, impondo que o trabalhador não precisaria mais ser um artesão especializado, isto é, emancipa-se sua intervenção criativa e a dominação de todo processo produtivo, pois cada qual é fixado em um mesmo ponto da produção o tempo inteiro (PINTO, 2007). Essa padronização perseguida pelo fordismo entoa no campo dos diálogos sobre as interferências no processo de criação do trabalho artesanal, a respeito disso, Lima (2005, p.4) afirma que “o artesanato não é o produto de máquina. O autor trata da manualidade e irregularidade que caracteriza o objeto artesanal como perfeitamente irregular, e estabelece um contraponto com o ritmo de produção padronizado e em grande escala, em especial aos objetos industrializados. A substituição do cronômetro e a produção em série e de massa por uma produção mais flexível adequada à lógica do mercado ocasiona o Toyotismo, esse modelo  de gestão advém da fábrica Toyota, no Japão, apresentando como características básicas: produção vinculada à demanda, heterogeneidade, trabalho operário em equipe com multivariedade de funções e o princípio do just in time.  Nota-se encontros e desencontros do Toyotismo com a produção artesanal em diversos aspectos, de um lado passa a contar como a agregação no mesmo posto de trabalho máquinas de distintas finalidades, permitindo concentrar no mesmo local diferentes funções de trabalho, antes limitadas a departamentos diferentes no espaço da fábrica pelo sistema taylorista/ fordista. A intenção era que os trabalhadores adquirissem o conhecimento, executassem e passassem a se responsabilizar por várias fases do processo produtivo total, ensejando o desenvolvimento de múltiplas capacidades; apresentando mais autonomia e a participação da classe trabalhadora, num denominado trabalho “artesanal” (PINTO, 2007). Por outro lado, essa autonomia é questionada, pois o trabalhador não tem acesso à elaboração do produto, apenas a sua fabricação, podendo interferir somente nas maneiras de se produzir e não em sua concepção propriamente. Jorge (2011) aponta que o Toyotismo ao preconizar a multivariedade de funções atribuído a um só trabalhador, denominado de polivalente, passa a desenvolver diversas habilidades conceituais e práticas, participa de várias etapas do processo produtivo, nesse aspecto guarda semelhanças com a produção artensal, porém constata-se traços camuflados do taylorismo, onde o caráter polivalente atribuído ao trabalhador, passa a vê-lo como uma máquina humana capaz de executar múltiplas tarefas. Apesar da polivalência desse trabalhador que viabiliza a participação no processo de trabalho como todo, Carvalho (2015,p.36)  afirma que o toyotismo “não empodera o trabalhador , mas sim “o coloca como uma ferramenta de produção qualificada, “maquiando “sob novas formas e políticas de gestão trabalhistas, o intuito de que esse trabalhador se torne uma “maquina humana de executar múltiplas tarefas”. Os debates sobre essas novas configurações encontradas na produção artensal entre diferentes contextos são amplos, alternando em seu percurso teórico, retrocessos e progressos. Contemporaneamente, cabe aqui evidenciar importantes posicionalmente encontrados pelos estudiosos acerca dessa temática. Para Herman (2017) o artesanato perde seu caráter utilitário, ou seja, de subsistência, ficando no esquecimento em detrimentos dos produtos industrializados. A autora reforça ainda que atualmente o artesanato necessita atender a uma demanda mercadológica, modificando o seu modo tradicional de fazer; o que direciona esse tipo de trabalho para uma dimensão conturbada e confusa,  pois  para ser  valorizado precisa ser tradicional, entretanto  precisa ao mesmo  tempo se adequar  para poder resistir  e responder os anseios do mercado. Em contrapartida, Freitas (2016) afirma que mesmo diante das intensificações produtivas, no cerne da produção artesanal ainda predomina um sistema produtivo rudimentar. No entanto, ao almejar atender as oportunidades oferecidas pela abertura do mercado e a espontaneidade produtiva pode transformar-se num sistema precário, de intensificação do trabalho, resultando em um prejuízo na qualidade final do produto e, principalmente nas condições de trabalho do artesão.  Em vista desses desdobramentos aferidos à produção artesanal é imperioso questionar o que ainda persiste das suas características tradicionais? Mesmo que seja exaustivo as possíveis repostas para essa indagação, é certo que todas essas transformações apresentam incertezas ao trabalho do artesão, ao pôr em risco a concepção e execução da atividade artesanal, a participação e apropriação em todas as etapas desse processo produtivo diante das imposições do modo de produção capitalista e de suas variadas formas de gestão.

     

     

  • Palavras-chave
  • Mundo do Trabalho . Trabalho Artesanal . Capitalismo.
  • Área Temática
  • Reestruturação produtiva e formas de gestão do trabalho, sob coordenação do Prof. Dr. José Ricardo Ramalho (PPGS/UFRJ) e Prof. Dr. Raphael Jonathas Lima (PPGS-UFF)
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Os Anais do Observatório do Mercado de Trabalho no Maranhão têm o propósito de publicar os trabalhos apresentados nos Encontros do OMT-MA, evento bianual que teve sua primeira edição realizada em julho de 2016 no Campus de São Luís da Universidade Federal do Maranhão. 

O OMT-MA é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Trabalho e Sociedade, vinculado ao Programa de Pós-Graduação  em Ciências Sociais da UFMA, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego. 

Os encontros do OMT-MA têm os seguintes objetivos:

• Debater estudos sobre o mercado de trabalho e as políticas públicas de geração de emprego e renda;

• Analisar as características regionais do mercado de trabalho;

• Incentivar pesquisas e realizar o acompanhamento periódico dos indicadores sobre o mercado de trabalho;

• Proceder à interlocução com instituições de estudo e pesquisas e centros produtores de estatísticas, cujas ações estejam voltadas para o mercado de trabalho

 

Normas para Publicação dos Artigos nos Anais

 

1. O(a) proponente deverá enviar o resumo de sua proposta (até 1.200 caracteres) no prazo estabelecido pela organização do evento.

2. Depois da aprovação do resumo, os(as) autores(as) devem enviar o trabalho completo, dentro do prazo estipulado;

3. Os trabalhos submetidos poderão ser em co-autoria de até 4 autores; 

?4. Os trabalhos serão submetidos no período determinado pelo Organização do evento com as informações de autoria, resumo e documento com artigo completo;

5. Somente serão aceitos e encaminhados para avaliação os artigos formatados de acordo com as seguintes regras:

5.1) Formatação: tamanho A4 (29,7 x 21 cm); orientação de papel: retrato; margens: superior e esquerda 3cm, inferior e direita 2cm; formatação: Times New Roman ou Arial, letra tamanho 12 no corpo do texto e espaçamento 1,5 (exceto para citações diretas longas, fontes e legendas de ilustração, fonte tamanho 10). Recuo parágrafo 1,5 (exceto citações diretas, 4cm). Mínimo de 8 e máximo 20 páginas, incluindo quadros, tabelas, gráficos, ilustrações, notas e referências bibliográficas. Paginação: canto superior direito.

5.2) Apresentação primeira página: Título e subtítulo em letra maiúscula, se houver. Resumo em português e palavras-chave. Início do texto de forma contínua.

?5.3) Resumo: deve abordar o assunto, objetivos, metodologia, resultados e conclusão; de 3 a 5 palavras-chaves, com no máximo 300 palavras e em espaçamento simples. E a palavra resumo no início em negrito.

?6) Para as referências aos autores feitas a partir de citações ao longo do texto, devem ser aplicadas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especificamente: NBR 10520/2002.

Destacamos que:

?6.1) As referências aos autores feitas entre parêntesis ao longo do texto devem seguir a seguinte padronização: o sobrenome do autor deverá ser escrito em caixa alta, seguido do ano da publicação e, no caso de citações literais, também o número da página da qual foi extraída. Para os casos de referências com até três autores, separar os sobrenomes com ponto e vírgula. Para acima de três autores, fazer referência somente ao sobrenome do primeiro autor seguido de “et al.” Por exemplo: (MONTEIRO, 1988); (MONTEIRO; VILHENA; CAVALCANTE, 1995); (MONTEIRO et al., 1999).

6.2) As citações literais com mais três (3) linhas deverão vir destacadas em blocos e recuadas, em fonte 10, sem aspas e espaçamento simples.

6.3) Referências: A entrada de autores nas Referências (no final do artigo) deverá ser idêntica àquela feita para as citações no texto e deverá, igualmente, seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): NBR 6023/2002.

7) Após submissão é vedada qualquer alteração, correção ou inclusão de conteúdo autoria;

?8) Os artigos serão avaliados por pareceristas, seguindo os seguintes critérios:

8.1) Adequação da área temática ao conteúdo do artigo;

8.2) Problematizarão, objetivos e métodos apresentados de forma clara e bem definidos;

8.3) Se o desenvolvimento do texto tem sustentação teórica;

8.4) Estrutura lógica e adequada a um artigo científico;

8.5) Adequação às normas de submissão;

8.6) Atualidade e relevância do estudo;

8.7) Conclusão responde ao proposto nos objetivos.

?9) Os trabalhos aprovados para apresentação oral serão divulgados pela data estabelecida pela Organização do Evento;

?10) Os autores dos trabalhos selecionados deverão, obrigatoriamente, inscrever-se no evento.

?11) A apresentação dos artigos terá duração de 20 minutos, podendo ter debate na sequência das apresentações ou ao final de todas as apresentações, conforme decidir o/a coordenador/a da sessão;

12) Os certificados de apresentação de trabalhos serão disponibilizados apenas aos apresentadores presentes e que assinarem a lista de presença;

?13) Serão disponibilizados recursos audiovisuais para as apresentações (computador e projetor);

14) Quaisquer dúvidas sobre esse edital deve ser enviada para o e-mailomtmaranhao@gmail.com

  • Trabalho e sindicalismo, sob coordenação do Prof. Dr. Roberto Véras (LAEPT/UFPB) e Dr. Mário Henrique Guedes Ladosky (TDEPP/UFCG)
  • Políticas públicas de emprego e renda, sob coordenação do Prof. Dr. Mário Henrique Guedes Ladosky e Prof. Dr. Rodrigo Salles Pereira dos Santos
  • Reestruturação produtiva e formas de gestão do trabalho, sob coordenação do Prof. Dr. José Ricardo Ramalho (PPGS/UFRJ) e Prof. Dr. Raphael Jonathas Lima (PPGS-UFF)
  • Trabalho, gênero e etnicidade, sob coordenação da Profa. Dra. Camila Machado Sampaio (PPGCSOC/UFMA) e Profa. Dra. Marly de Jesus Sá Dias (PPGPP/UFMA)
  • Educação e qualificação profissional, sob coordenação do Prof. Dr. Juarez Carvalho Filho (PPGCSOC/UFMA) e Prof. Dr. Eugênio Pereira (LAEPT/UFPB)
  • Migração e trabalho escravo, sob coordenação da Profa. Dra. Flávia Moura (PPGCOM/UFMA) e Prof. Dr. Marcelo Sampaio Carneiro (PPGSOC/UFMA)
  • Questões do trabalho artístico, técnico e cultural no contexto contemporâneo das indústrias culturais e criativas, sob coordenação do Prof. Dr. Paulo Keller (PPGCSOC/UFMA) e Profa. Dra. Raquel Noronha (PPGDg/UFMA)
  • Trabalho Informal e Precário, sob coordenação da Profa. Dra. Ana Márcia (UFPE/Campus Caruaru) e Prof. Dr. José Aderivaldo da S. Nóbrega (TDEPP/UFCG)
  • Mercados, redes sociais e padrões de qualidade, sob Coordenação do Prof. Dr. Marcelo Sampaio Carneiro (PPGCSOC/UFMA) e Prof. Dr. Cristiano Fonseca Monteiro (PPGS-UFF)

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OMT Maranhão - Grupo de Pesquisa Trabalho e Sociedade (GPTS/UFMA)

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