AS GEOGRAFIAS DO TRABALHO ESCRAVO NO MARANHÃO

  • Autor
  • Matheus Sousa Barros
  • Co-autores
  • Laiz Algave Garcez
  • Resumo
  • Este trabalho tem como objetivo traçar as tipologias do trabalho escravo e de como esta categoria vem sendo tratada nos textos da legislação, perpassando pelas caracterizações e a forma do conceito. Assim, associamos as tipologias à aparição (reprodução/permanência) do fenômeno no Maranhão, trazendo os elementos de vulnerabilidade e em paralelo também a questão agrária como um dos pontos de discussão, visto a influência direta ao analisarmos indicadores, como os de violência no campo. Para a percepção desses elementos, utilizamos como procedimento metodológico, pesquisas por levantamentos bibliográficos, realizando buscas documentais e o levantamento de dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Comissão Pastoral da Terra (CPT); Ministério do Trabalho, Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE); Organização Internacional do Trabalho (OIT) e órgãos federais/estaduais/locais de Direitos Humanos como a Secretária Estadual de Direitos Humanos e Participação Popular – SEDIHPOP do Maranhão. Analisamos então que a mão de obra torna-se algo descartável, o capitalismo reformula sua forma de aquisições sobre ela, tudo isso sem nenhum direito para o trabalhador, colocando em pauta a violação do artigo 149 do Código Penal - Decreto de Lei nº 2.848 de 07 de dezembro de 1940 que define essa ocorrência como submissão às jornadas exaustivas ou trabalhos forçados, destaca também em relação as condições degradantes de trabalho e a restrição por qualquer meio de locomoção por dívidas contraídas com o empregador ou semelhantes e o artigo 4º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) sobre a proibição da escravidão e do tráfico de escravos. Além disso, levamos em consideração a interpretação geográfica, sobre os conceitos de espaço e território; a Geografia Política, Geografia Agrária e a Geografia do Trabalho. Esse conjunto de analises e conceitos nos levará a conclusão de que o trabalho escravo no estado ainda é algo preocupante, visto que o mesmo assume novos rótulos dentro das velhas formas. O predomínio do capital e a violação de direitos básicos, juntam-se aos fatores de vulnerabilidade em que o trabalhador se encontra, colocando-o dentro dessas estatísticas.

  • Palavras-chave
  • . Geografia, Trabalho escravo, Maranhão, Vulnerabilidade.
  • Área Temática
  • Migração e trabalho escravo, sob coordenação da Profa. Dra. Flávia Moura (PPGCOM/UFMA) e Prof. Dr. Marcelo Sampaio Carneiro (PPGSOC/UFMA)
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Os Anais do Observatório do Mercado de Trabalho no Maranhão têm o propósito de publicar os trabalhos apresentados nos Encontros do OMT-MA, evento bianual que teve sua primeira edição realizada em julho de 2016 no Campus de São Luís da Universidade Federal do Maranhão. 

O OMT-MA é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Trabalho e Sociedade, vinculado ao Programa de Pós-Graduação  em Ciências Sociais da UFMA, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego. 

Os encontros do OMT-MA têm os seguintes objetivos:

• Debater estudos sobre o mercado de trabalho e as políticas públicas de geração de emprego e renda;

• Analisar as características regionais do mercado de trabalho;

• Incentivar pesquisas e realizar o acompanhamento periódico dos indicadores sobre o mercado de trabalho;

• Proceder à interlocução com instituições de estudo e pesquisas e centros produtores de estatísticas, cujas ações estejam voltadas para o mercado de trabalho

 

Normas para Publicação dos Artigos nos Anais

 

1. O(a) proponente deverá enviar o resumo de sua proposta (até 1.200 caracteres) no prazo estabelecido pela organização do evento.

2. Depois da aprovação do resumo, os(as) autores(as) devem enviar o trabalho completo, dentro do prazo estipulado;

3. Os trabalhos submetidos poderão ser em co-autoria de até 4 autores; 

?4. Os trabalhos serão submetidos no período determinado pelo Organização do evento com as informações de autoria, resumo e documento com artigo completo;

5. Somente serão aceitos e encaminhados para avaliação os artigos formatados de acordo com as seguintes regras:

5.1) Formatação: tamanho A4 (29,7 x 21 cm); orientação de papel: retrato; margens: superior e esquerda 3cm, inferior e direita 2cm; formatação: Times New Roman ou Arial, letra tamanho 12 no corpo do texto e espaçamento 1,5 (exceto para citações diretas longas, fontes e legendas de ilustração, fonte tamanho 10). Recuo parágrafo 1,5 (exceto citações diretas, 4cm). Mínimo de 8 e máximo 20 páginas, incluindo quadros, tabelas, gráficos, ilustrações, notas e referências bibliográficas. Paginação: canto superior direito.

5.2) Apresentação primeira página: Título e subtítulo em letra maiúscula, se houver. Resumo em português e palavras-chave. Início do texto de forma contínua.

?5.3) Resumo: deve abordar o assunto, objetivos, metodologia, resultados e conclusão; de 3 a 5 palavras-chaves, com no máximo 300 palavras e em espaçamento simples. E a palavra resumo no início em negrito.

?6) Para as referências aos autores feitas a partir de citações ao longo do texto, devem ser aplicadas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especificamente: NBR 10520/2002.

Destacamos que:

?6.1) As referências aos autores feitas entre parêntesis ao longo do texto devem seguir a seguinte padronização: o sobrenome do autor deverá ser escrito em caixa alta, seguido do ano da publicação e, no caso de citações literais, também o número da página da qual foi extraída. Para os casos de referências com até três autores, separar os sobrenomes com ponto e vírgula. Para acima de três autores, fazer referência somente ao sobrenome do primeiro autor seguido de “et al.” Por exemplo: (MONTEIRO, 1988); (MONTEIRO; VILHENA; CAVALCANTE, 1995); (MONTEIRO et al., 1999).

6.2) As citações literais com mais três (3) linhas deverão vir destacadas em blocos e recuadas, em fonte 10, sem aspas e espaçamento simples.

6.3) Referências: A entrada de autores nas Referências (no final do artigo) deverá ser idêntica àquela feita para as citações no texto e deverá, igualmente, seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): NBR 6023/2002.

7) Após submissão é vedada qualquer alteração, correção ou inclusão de conteúdo autoria;

?8) Os artigos serão avaliados por pareceristas, seguindo os seguintes critérios:

8.1) Adequação da área temática ao conteúdo do artigo;

8.2) Problematizarão, objetivos e métodos apresentados de forma clara e bem definidos;

8.3) Se o desenvolvimento do texto tem sustentação teórica;

8.4) Estrutura lógica e adequada a um artigo científico;

8.5) Adequação às normas de submissão;

8.6) Atualidade e relevância do estudo;

8.7) Conclusão responde ao proposto nos objetivos.

?9) Os trabalhos aprovados para apresentação oral serão divulgados pela data estabelecida pela Organização do Evento;

?10) Os autores dos trabalhos selecionados deverão, obrigatoriamente, inscrever-se no evento.

?11) A apresentação dos artigos terá duração de 20 minutos, podendo ter debate na sequência das apresentações ou ao final de todas as apresentações, conforme decidir o/a coordenador/a da sessão;

12) Os certificados de apresentação de trabalhos serão disponibilizados apenas aos apresentadores presentes e que assinarem a lista de presença;

?13) Serão disponibilizados recursos audiovisuais para as apresentações (computador e projetor);

14) Quaisquer dúvidas sobre esse edital deve ser enviada para o e-mailomtmaranhao@gmail.com

  • Trabalho e sindicalismo, sob coordenação do Prof. Dr. Roberto Véras (LAEPT/UFPB) e Dr. Mário Henrique Guedes Ladosky (TDEPP/UFCG)
  • Políticas públicas de emprego e renda, sob coordenação do Prof. Dr. Mário Henrique Guedes Ladosky e Prof. Dr. Rodrigo Salles Pereira dos Santos
  • Reestruturação produtiva e formas de gestão do trabalho, sob coordenação do Prof. Dr. José Ricardo Ramalho (PPGS/UFRJ) e Prof. Dr. Raphael Jonathas Lima (PPGS-UFF)
  • Trabalho, gênero e etnicidade, sob coordenação da Profa. Dra. Camila Machado Sampaio (PPGCSOC/UFMA) e Profa. Dra. Marly de Jesus Sá Dias (PPGPP/UFMA)
  • Educação e qualificação profissional, sob coordenação do Prof. Dr. Juarez Carvalho Filho (PPGCSOC/UFMA) e Prof. Dr. Eugênio Pereira (LAEPT/UFPB)
  • Migração e trabalho escravo, sob coordenação da Profa. Dra. Flávia Moura (PPGCOM/UFMA) e Prof. Dr. Marcelo Sampaio Carneiro (PPGSOC/UFMA)
  • Questões do trabalho artístico, técnico e cultural no contexto contemporâneo das indústrias culturais e criativas, sob coordenação do Prof. Dr. Paulo Keller (PPGCSOC/UFMA) e Profa. Dra. Raquel Noronha (PPGDg/UFMA)
  • Trabalho Informal e Precário, sob coordenação da Profa. Dra. Ana Márcia (UFPE/Campus Caruaru) e Prof. Dr. José Aderivaldo da S. Nóbrega (TDEPP/UFCG)
  • Mercados, redes sociais e padrões de qualidade, sob Coordenação do Prof. Dr. Marcelo Sampaio Carneiro (PPGCSOC/UFMA) e Prof. Dr. Cristiano Fonseca Monteiro (PPGS-UFF)

Comissão Organizadora

OMT Maranhão - Grupo de Pesquisa Trabalho e Sociedade (GPTS/UFMA)

Comissão Científica

Profa. Dra. Raquel Noronha (PPGDg/UFMA)

Prof. Dr. Mário Henrique Guedes Ladosky

Prof. Dr. Rodrigo Salles Pereira dos Santos

Prof. Dr. José Ricardo Ramalho (PPGS/UFRJ)

Prof. Dr. Raphael Jonathas Lima (PPGS-UFF)

Profa. Dra. Camila Machado Sampaio (PPGCSOC/UFMA)

Profa. Dra. Marly de Jesus Sá Dias (PPGPP/UFMA)

Prof. Dr. Juarez Carvalho Filho (PPGCSOC/UFMA)

Prof. Dr. Eugênio Pereira (LAEPT/UFPB)

Profa. Dra. Flávia Moura (PPGCOM/UFMA)

Prof. Dr. Marcelo Sampaio Carneiro (PPGSOC/UFMA)

Prof. Dr. Paulo Keller (PPGCSOC/UFMA)

Profa. Dra. Raquel Noronha (PPGDg/UFMA)

Profa. Dra. Ana Márcia (UFPE/Campus Caruaru)

Prof. Dr. José Aderivaldo da S. Nóbrega (TDEPP/UFCG)

Prof. Dr. Marcelo Sampaio Carneiro (PPGCSOC/UFMA)

Prof. Dr. Cristiano Fonseca Monteiro (PPGS-UFF)

Prof. Dr. Tadeu Gomes Teixeira (PROFNIT/UFMA)

 

 

E-mail: omtmaranhao@gmail.com

Edições anteriores podem ser acessadas no seguinte endereço : https://omtmaranhao.wixsite.com/anaisdoomtma