A introdução alimentar é um processo desafiador para as crianças e toda sua família. Entre os aspectos que interferem na saúde da criança, destacam-se a alimentação. A nutrição complementar ao leite materno deve ser nutricionalmente adequada a partir dos 6 meses de vida contribuindo para a prevenção de doenças e da mortalidade na infância. Para se obter sucesso na introdução alimentar demanda paciência, afeto e suporte por parte do responsável pela criança e de todos os membros da família. O presente estudo visa analisar a influência do comportamento familiar na introdução alimentar de crianças de 6 meses à 1 ano de idade. Para esta revisão bibliográfica foi realizado um levantamento bibliográfico do período de 2009 a 2018 de artigos científicos, e teses em língua portuguesa, inglesa e espanhol que compuseram o corpo teórico, utilizando as bases de dados eletrônicas Scientific Eletronic Library on line- (SCIELO) Brasil, Biblioteca Virtual em Saúde-BVS, Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde- (LILACS) e Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PUBMED). Os descritores pesquisados foram “comportamento alimentar”, “nutrição infantil”, “preferências alimentares” e “desmame precoce”. Foram excluídos os trabalhos que apresentaram texto incompleto, que não estavam publicados em revistas indexadas e que não se adequaram ao tema abordado. No presente estudo pode-se identificar, que quanto menor a escolaridade da genitora, menor renda familiar, tabus sobre o aleitamento exclusivo, e falta de conhecimento sobre os benefícios da amamentação para a lactente e lactante, maior o índice de desmame e introdução alimentar precoce, e de alimentos não adequados. Podemos identificar que o comportamento da família e o meio no qual a criança está inserida varia de acordo com os fatores socioeconômicos e culturais causando um impacto direto na introdução alimentar de crianças de 6 meses à 1 ano de idade.
Comissão Organizadora
Fabio Bruno Neves
Comissão Científica