ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM CRIANÇAS MENORES DE 6 MESES NO BRASIL NO ANO DE 2017

  • Autor
  • Amanda Domingos da Silva
  • Co-autores
  • Jonathan Thallys Lopes Pereira , Ariele Mercês André Gomes , Maria Suzane da Silva Barbosa
  • Resumo
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    Introdução: O aleitamento materno constituí em uma prática benéfica para mãe, bebê, família e comunidade, devido as suas vantagens ligadas aos aspectos nutricionais, cognitivos, psicológicos, econômicos e ambientais. Diante disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) possui recomendação  que o aleitamento materno exclusivo permanecer até os seis meses de idade e que, após, complementem com outros alimentos ricos em ferro, vitaminas e demais nutrientes. Os bebês que são amamentados exclusivamente com o leite materno em seus seis primeiros meses de vida recebem benefícios como a prevenção das cólicas, diarreias, diminuição das infecções respiratórias, prevenção da desnutrição, otites, Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como diabetes e obesidade. Objetivo: Caracterizar o aleitamento materno exclusivo em crianças brasileiras menores de 06 meses acompanhadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) no ano de 2017 no Brasil. Metodologia: Estudo transversal/descritivo cuja amostra foi constituída de crianças cadastradas no SISVAN, menores de 6 meses de idade, de ambos os sexos, residente no Brasil. Os dados foram coletados na plataforma SISVAN WEB referentes ao ano de 2017. Houve caracterização quanto à raça, sexo e região. Resultados e Discussão: Foram avaliadas 56.427 de crianças cadastradas no SISVAN, destas apenas 32.163 (57%) realizava o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Em relação ao sexo, foram ignorados 23.513 (73,2%), feminino 4.384 (13,6%) e masculino 4.266 (13,2%). A raça de maior prevalência foi a branca 13.507 (42%), seguida pela parda 10.525 (32,7%), ignorado 6.381 (19,8%). A região que realiza o aleitamento materno exclusivo foi a Norte perfazendo um total de 1.520 (72%), seguida pela Centro-Oeste 1.733 (63%) e região Sul 4.039 (62%). Conclusão: Apesar de mais da metade das crianças analisadas terem sido amamentadas exclusivamente até os 6 meses, os resultados apresentados ainda são insatisfatórios, pois a recomendação preconizada prevê que todas as crianças recebam aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Nesse sentido, devem ser analisadas a eficácia das estratégias existentes de proteção e promoção da amamentação, bem como a criação de outras formas de incentivo, apoio e preparação da mulher para a amamentação.

  • Palavras-chave
  • Aleitamento Materno, Alimentação Infantil, Criança, Lactentes.
  • Área Temática
  • Saúde coletiva
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Fabio Bruno Neves

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